Saúde & Bem-estar

Seja como uma flor de lótus

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Tem hora que a mente cansa. Há momentos em que a alma pede arrego. As forças parecem desaparecer e a paciência se esgotar. Quem nunca passou por isso? Deve ser porque esse nosso caminho chamado VIDA é compartilhado com uma sociedade que nos cobra a todo instante a sermos fortes, produtivos e bem sucedidos. E, além disso, temos uma cobrança interna que passa a ser maior e pior que aquela que a sociedade nos faz. Nosso caminhar pela vida torna-se uma tarefa difícil e cansativa. O fardo é pesado demais quando se carrega às costas cobranças externas e internas. Quando não paramos por conta própria, a exaustão nos para. E é nesse momento que, intuitivamente, buscamos nos cercar de pessoas que agregam ou que, pelo menos, sejam solidárias. Ao mesmo tempo, o momento é propício ao silêncio e à introspecção. Olhar profundamente para dentro de si mesmo e perguntar: o que é preciso ajustar em mim para me sentir melhor? Quais peças do jogo eu posso mudar? O que e quem eu quero realmente que faça parte da minha vida? O que preciso fazer para me adaptar a situações que não podem ser mudadas? Esses e outros questionamentos costumam ser feitos em momentos de crise. E são esses momentos que podem desencadear uma expansão do autoconhecimento que, por sua vez, promovem e ampliam nossa capacidade de discernir o bom do ruim, o essencial do supérfluo. Enfim, separar o joio do trigo. E fazer melhores escolhas.

Esse aprimoramento se dá através do que conhecemos como Inteligência Emocional. Desde sempre ela existiu, senão não teríamos sobrevivido enquanto espécie, mas nunca foi tão imperioso que ela aumentasse para podermos fazer frente às inúmeras exigências da vida moderna. O problema é que, quando estamos no olho do furacão, no meio de uma crise existencial/emocional, não conseguimos ter clareza suficiente para nos questionarmos; a confusão é tanta que perdemos o acesso a nós mesmos. E é justamente nesse momento, também, que podemos buscar ajuda profissional. A intuição nos ajuda a perceber quando precisamos fazer isso, mas muitas vezes o orgulho e/ou o preconceito atrasam o processo. Quanto mais demorarmos a vencer a inércia provocada por esses dois sentimentos negativos, mais penosa se torna a vida, mais amarga e sem saída.  De qualquer forma, haverá uma hora em que não podemos mais protelar. E a ajuda pode ser profissional, religiosa ou a que estiver mais próxima e possível. Enfatizando que, a ajuda gabaritada dispõe de recursos técnicos capazes de nos fazer lembrar e acessar os nossos próprios recursos internos de questionamentos e superação.

Gosto de me reportar à imagem e simbolismo da flor de lótus. Ela tem suas raízes na lama e emerge das águas com simplicidade e graça. Suas bases estão na matéria escura e submersa e é dessa matéria lamacenta que a planta extrai os nutrientes que a farão brotar, florescer e nos deslumbrar com sua beleza.

Às vezes nos sentimos na lama, no pântano, no lodo. O quociente emocional em constante aprendizado poderá abrir nossa percepção de que essa pode ser uma oportunidade de renascimento, de mudança. E, apesar dos pesares, ou seria, com a contribuição dos pesares? Desabrocharemos lindamente!

Adriana Marques/MS

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