Saúde & Bem-estar

Se eu não gostar de mim…

Autoestima: a capacidade de termos confiança, respeito e de gostarmos de nós próprios. A opinião e sentimento que temos em relação a nós mesmos – um aspeto fundamental para o nosso bem-estar.
A sociedade atual – através das constantes críticas e julgamentos – tende a abalar o amor próprio de todos um pouco por todo o mundo. A baixa autoestima que daí advém influencia até nas mais pequenas decisões – é algo,diria, castrador.

 

No entanto, este não é um “mal” sem cura. Quantas vezes parou para pensar no que realmente acha sobre si próprio? É muito importante avaliarmos e, se necessário, melhorarmos a nossa autoestima e, consequentemente, a nossa confiança – é o primeiro passo rumo a uma vida mais feliz.
Alguns conselhos:

Fim à crítica interior

Em casos de baixa autoestima, é comum existir uma “voz” crítica interna que insiste em plantar pensamentos menos positivos na nossa mente – “és feia/o”, “estás mais gordo/a”, “nunca vais conseguir esse emprego”… Mas não temos que (nem devemos!) aceitar o que essa voz nos diz! Há que dizer “basta” e redirecionar os pensamentos para aspetos construtivos. Por exemplo, pode escrever, num género de diário, os aspetos positivos que encontra em seguir um novo rumo ou em tomar uma decisão que tem vido a adiar, por receio. Foque-se neles e vai ver que tudo vai correr bem – motivação é a chave!

Tire 2 minutos para se “apreciar”

Para além de importante, este pode até tornar-se num hábito bastante divertido. Como fazer? É muito simples: respire fundo, relaxe e pergunte-se quais são as três características que aprecia em si mesmo. Não têm de ser coisas “grandes” ou “espetaculares” – muitas vezes, a capacidade de ouvir alguém que se sente triste ou ajudar alguém em dificuldades na rua são motivos mais do que suficientes para se sentir orgulhoso de si mesmo. A longo prazo, estas “pausas” não só aumentam a autoestima como podem redirecionar o seu estado de espírito de negativo para positivo. Experimente!

Esqueça o perfeccionismo e arrisque!

A ânsia de ser “perfeito” pode ser (e, na maioria das vezes, é) um aspeto destrutivo e paralisador de ações – o medo de não estar à altura de determinados padrões ou de não conseguir atingir os resultados que deseja fará com que a autoestima desça a pique. Assim, é importante lembrar que, muitas vezes, quando saímos da nossa zona de conforto podemos tropeçar e cair. E qual é o mal nisso? “Fall seven times, stand up eight”! Já todos passámos por isso. Só erra quem tenta… Força!

Seja bom para os outros

A forma como tratamos os outros acabará por ser a forma como nos tratarão a nós também. Pequenos gestos como segurar a porta para a pessoa que vai entrar, ouvir alguém que precisa de desabafar ou fazer voluntariado são motivos suficientes para que se sinta útil e mais feliz consigo próprio.

Cuide de si

Nem sempre é fácil… mas que é importante, lá isso é! Escolha alimentos mais nutritivos e menos ricos em açúcar e gordura, e gaste tempo a melhorar a sua apresentação: muitas vezes, com a roupa certa sentimo-nos capazes de conquistar o mundo! Fazer coisas que o ajudem a relaxar e a ficar mais feliz também irão, com certeza, melhorar sua autoestima e produtividade no trabalho e em casa. Pense num passatempo que o fará sentir melhor física e mentalmente – ioga, andar de bicicleta e/ou correr são alguns exemplos. Gosta de algum?

Diz-me com quem andas…

Ninguém precisa de pessoas negativas a seu lado. Rodeie-se de quem quer o seu bem e que realmente o quer ver feliz! Nenhum dos conselhos anteriores terá o efeito pretendido se continuar a relacionar-se com pessoas negativas e que o puxam, constantemente, para baixo. Pessoas nervosas, perfeccionistas ou que não apoiam os seus sonhos não merecem a sua companhia. Para além disso, tenha atenção ao que lê, vê e ouve! As televisões e redes sociais, por exemplo, podem contribuir para criar ou aumentar inseguranças – escolha conteúdos positivos e interessantes.

Viva o presente

O passado já passou e o futuro ninguém adivinha. O importante é o hoje, o agora. Aproveite!
Faça pausas durante o dia
Como diria a minha querida mãe: “É preciso é calma que Portugal ainda é nosso”! Não serão cinco minutos de pausa que comprometerão o seu trabalho – aproveite esse intervalo para dar uma pequena caminhada, prepare um chá, leia um pouco, coma um gelado num dia de sol… Pequenos gestos que fazem toda a diferença!
Desânimo e desmotivação também são normais!
Ninguém é capaz de andar 365 dias por ano de sorriso nos lábios. Faz parte da vida termos os nossos “momentos”. Tudo se resolve!

Porquê?

Uma boa forma (senão a melhor) de não desistir: lembrar-se porque está a fazer este “esforço”.
No caso de nenhum destes conselhos ser útil na sua situação, lembre-se que existem profissionais que o podem aconselhar e ajudar a sair de uma situação mais complicada. A terapia cognitiva comportamental lida com pensamentos negativos automáticos e ensina-o a lidar com as emoções de uma maneira mais correta e saudável.
Lembre-se: o importante é ser feliz e não o conseguirá ser se não se amar – e ninguém o pode fazer por si. Força!

Inês Barbosa

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