Ainda que não dispense a consulta de um médico especialista e dos respetivos exames médicos, o autoexame da mama é fundamental para nos apercebermos de possíveis alterações nas mamas e, assim, se poder fazer um diagnóstico precoce.
Não há desculpas: ainda que possa ser vista como uma situação desconfortável, a palpação da mama – se seguirmos algumas dicas – acaba por ser um procedimento bastante simples, rápido e que, mais importante, nos pode salvar a vida.
Um dos sintomas mais frequentes do cancro da mama é um nódulo, detetável através da palpação da mama e/ou das axilas. Para além disso, um outro sinal de alerta passa por vermos que o mamilo segrega líquido ou que está mais para dentro.
Vamos então ao passo a passo do autoexame que pode e deve também ser feito pelos homens, já que 1% de todos os diagnósticos de cancro da mama pertencem ao sexo masculino.
OBSERVAÇÃO
De frente para um espelho, observem as vossas mamas e procurem alguns sinais, tais como pele casca de laranja, vermelhidão, líquido no mamilo ou se, quando levantam os braços e os colocam atrás da cabeça, surge alguma assimetria ou se a pele fica repuxada. Percebam, ainda, se existe alguma mudança significativa em relação ao mês anterior (este exame deve ser feito uma vez por mês).
PALPAÇÃO
Idealmente devemos seguir sempre a mesma técnica para que nos possamos aperceber de alterações na(s) nossa(s) mama(s) e para que, no futuro, este processo se torne quase automático. Podem colocar-se de pé com uma mão na nuca, e percorrer a mama, no sentido dos ponteiros do relógio de fora para dentro, com a outra mão. Não se esqueçam de também fazer a palpação nos mamilos e nas axilas.
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No caso de detetarem algo fora do normal, procurem um médico. De qualquer das formas, não se esqueçam que devemos fazer visitas regulares ao ginecologista ou ao médico que nos acompanha. Façamos o presente rosa, para que o futuro não se torne negro.
Inês Barbosa/MS
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