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Uso excessivo de telemóvel faz nascer novo osso

Uma equipa de cientistas australianos registou casos de pessoas que estão a desenvolver um osso acima do pescoço, na zona do crânio, devido à utilização excessiva de telemóveis. É, leram bem. Essa transformação é resultado da posição inclinada para a frente com que usamos o dispositivo habitualmente, quando olhamos para o aparelho (para escrever ou ler mensagens, ver vídeos ou outros conteúdos).

O grupo de investigadores que publicou o seu trabalho na reputada revista científica Nature concluiu que estão a crescer estruturas ósseas semelhantes a um gancho, ou um chifre vá, na parte de trás do crânio dos jovens. Duas coisas que tenho a dizer: cre-do.

A verdade é que ao mover-se para a frente, a cabeça exige uma força adicional do pescoço, o que que provoca a deslocação do peso da coluna para os músculos da cabeça. Essa é a causa do desenvolvimento de um pequeno esporão ósseo nas ligações dos tendões e ligamentos.

Em 2016 realizou-se um estudo com 120 adultos, com idades entre os 18 e os 30 anos, concluindo que em mais de 40% dos casos esse osso tinha sido desenvolvido.

Agora mais recentemente, em 2018, os investigadores voltaram às pesquisas, com intuito de descobrir se fatores como o sexo ou a idade influenciavam o surgimento do osso. Numa população de 1200, a estrutura óssea estava presente em 33% dos casos.

As pesquisas confirmaram que em jovens até aos 29 anos a probabilidade de desenvolver o osso é de 15% a 40%. Entre os 30 e os 40 anos as probabilidades mantêm-se baixas (entre os 5% e os 15%), voltando a aumentar na entrada dos 50 anos, apresentando a partir daí valores entre os 15 e os 30%.

Os autores do estudo confirmam que esta é a primeira adaptação fisiológica ou esquelética da utilização de tecnologia avançada na atualidade. Defendem que este é “um sinal de que a cabeça e o pescoço não estão com a configuração correta”. Temos que arranjar uma solução para isto. Senhores dos telemóveis, vamos lá chegar a uma solução que isto assusta um bocado o pessoal.

Qualquer pessoa pode perceber se a adaptação óssea já está a ocorrer no seu corpo. Se, ao pressionarem com os dedos a parte de trás do crânio acima do pescoço, sentirem um pequeno chifre, o mais provável é já estarem a sofrer da transformação.

Eu sei que por esta altura estão aí com a mão na nuca, a tentar perceber se nasceu por aí alguma coisa… E então? Sentiram? Eu cá ainda tenho apenas 206 ossos. E também não faço questão deste extra.

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