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One Foot Wander

 

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@onefootwander

Esta é uma história que tem todos os ingredientes para acabar de uma forma pouco (ou nada) positiva. Mas, como vão poder perceber, tudo depende da forma como encaramos os desafios com que nos deparamos ao longo da nossa vida.

Vamos então à história: tudo aconteceu em 2011, quando Kristi Loyall começou a sentir que o seu dedo mindinho do pé direito estava dormente. Preocupada, chegou a marcar uma consulta para se queixar deste desconforto, mas o médico que a examinou disse que não era nada de grave é que poderia ficar descansada.

Acontece que Kristi nunca deixou de sentir essa dormência – muito pelo contrário. Com o passar dos anos, passou a atingir metade do seu pé, e à noite ela sentia dores muito fortes. Apesar disso, nenhum profissional conseguia obter um diagnóstico concreto.

Em 2015, Kristi notou que havia crescido um caroço no interior do seu pé direito, e após alguns exames os médicos disseram-lhe que se tratava de um tumor de gordura benigno que estava a comprimir os nervos – razão para as dores e dormência que sentia.

Passado um ano, acabaram por perceber que o tumor que diziam ser benigno era na realidade maligno e Kristi necessitou de se submeter a uma cirurgia para o retirar – cirurgia essa que, infelizmente, não foi bem sucedida e o cancro acabou por se espalhar por todo o pé da jovem. Só havia uma solução: a amputação.

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A história poderia acabar por aqui, com Kristi a fazer o trabalho necessário de reabilitação após esta intervenção, mas para sempre infeliz. Se foi o que aconteceu? Nem pensar! Ela na realidade não ficou sem o pé… só não o tem é no mesmo lugar! Estão confusos? Eu explico tudo!

Apesar de ser um pedido bastante incomum, Kristi pediu aos médicos para ficar com o pé amputado. O pedido foi acedido, e o pé tornou-se no melhor amigo de Kristi, que agora o leva consigo para todo o lado! E mais: criou uma conta de Instagram onde, com muito humor à mistura, se mostra em diversos lugares e situações, sempre acompanhada do seu pé – por lá até encontramos uma foto do seu sobrinho bebé a pegar nele, imaginem!

Um mecanismo de recuperação um pouco inusitado mas, ao que parece, bastante eficaz! “Primeiro pensei que minha vida tivesse acabado, mas quando consegui ter o meu pé de volta, fiquei mais positiva. Eu era pessimista, mas isso mudou a minha atitude em relação à vida”, assumiu a jovem.

A conta é @onefootwander, conta com 27 mil seguidores e por lá não faltam comentários positivos e de apoio a Kristi.

Hoje em dia, Kristi está livre do cancro mas alerta: “Se têm caroços ou anormalidades, sugiro que verifiquem o que se passa. Eu poderia não ter perdido o pé se tivesse agido um pouco mais rápido”.

Uma história inspiradora, não acham?

Inês Barbosa/MS

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