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Maior Tubarão já existente

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Em 2016, a mais assustadora entre as criaturas marinhas que habitaram os oceanos primitivos da Terra recebeu o nome científico de Otodus megalodon, mas desde a descoberta dos dentes fossilizados desse tubarão gigante, em 1875, o seu tamanho jamais havia sido cientificamente determinado – até agora. Um grupo de paleontobiólogos determinou as dimensões daquele que é, carinhosamente, chamado de “Meg” por guionistas de Hollywood.

O estudo, publicado na revista Scientific Reports, mostrou que o icónico tubarão tinha entre 15 e 18 metros de comprimento e pesava 45 toneladas. É considerado estatisticamente um ponto fora da curva.

“Ainda é um tubarão impressionantemente grande.  O megalodon é um outlier, porque quase todos os outros tubarões não planctívoros [animais que se alimentam de plâncton] têm um limite de tamanho geral de sete metros. Apenas algumas espécies modernas, como o tubarão-baleia ou o tubarão-frade, se aproximam desse tamanho”, explicou o paleobiólogo da Universidade DePaul em Chicago Kenshu Shimada.

Mais ou menos extinto

O megalodonte pertence à ordem dos lamniformes, grupo que inclui animais com duas barbatanas dorsais e uma anal, cinco fendas branquiais, olhos sem membrana e boca estendendo-se para além do nível dos olhos.

 

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“Meg”, comparado com os seus parentes, é extraordinariamente maior.

 

Para determinar o seu tamanho, os investigadores usaram como base as medidas de espécies atuais (a biologia das formas extintas é mal compreendida; por serem cartilaginosos, o que se sabe deles provém de dentes fossilizados).

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Um dente de O. megalodon (à esquerda), comparado com um de tubarão branco (à direita).

“Os resultados sugerem que um O. megalodon tinha, em valores aproximados, uma cabeça de 4,65 m de comprimento, uma barbatana dorsal de 1,62 m de altura e uma cauda de 3,85 m. Análises morfométricas sugerem ainda que as suas barbatanas dorsal e caudal foram adaptadas para uma locomoção predatória rápida e longos períodos de natação”, diz o estudo.

Em seis das 10 mil simulações, a pesquisa mostrou uma chance de 1% de existirem megalodontes vivos ainda hoje.

Kika/MS

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