Música

Expensive Soul – 20 anos de Soul, Funk e Hip Hop

Os Expensive Soul juntaram-se em 1999, em Leça da Palmeira, no concelho de Matosinhos. “B.I.”, “Alma Cara”, “Utopia” e “Sonhador” marcam já 20 anos de carreira que estão a ser celebrados com um novo álbum. Prometem fazer história a 23 de novembro, dia em que assinalam o seu 20.º aniversário com aquele que vai ser o seu maior concerto em pleno Altice Arena.

Milénio Stadium: 20 anos de carreira que vão ser comemorados no Altice Arena.

Expensive Soul: Sim, dia 23 de novembro. Estamos a preparar um concerto muito especial, ainda estamos naquela pré-epoca, a construir o espetáculo – vai ser um concerto de uma vida, de 20 anos, sem dúvida.

MS: “A Arte das Musas” é o quinto trabalho do grupo. Um misto de novidades e celebração?

ES: É, eu acho que sim. É o culminar dos 20 anos e é também o quinto disco de originais. Calhou ser assim, não foi pensado porque o disco já era para ter saído há uns anos e foi atrasando. Mas sim, estamos num ano de celebração, estamos num ano de muitas novidades também para nós: estamos a montar o espetáculo novo, esse espetáculo do Altice Arena e os do verão são completamente diferentes. Estamos muito felizes com este quinto disco.

MS: E porquê esta escolha dos singles “Limbo” e “Amar é que é Preciso”?

ES: Basicamente foram as que ficaram prontas primeiro. Acho que teve a ver com isso e também sabíamos que eram canções fortes. Mas vêm mais aí!

MS: Neste trabalho podemos sentir tudo o que vocês já fizeram anteriormente?

ES: Eu acho que é um trabalho diferente, acho que conseguimos reinventar e vai à semelhança da sonoridade Expensive Soul, mas acho que conseguimos ir a outros mundos.

É um disco muito mais pensado ao vivo para esta megabanda que temos. Mas sim, é um quinto disco, é uma reinvenção. É um disco que nós sentimos que é o melhor que nós conseguimos dar até agora.

“A Arte das Musas” é o álbum mais recente e mais curto do que o habitual, mas mais eficaz e transborda  Expensive Soul em cada nota.  Em modo de celebração, mais abrangente e com novidades o disco  vai da soul ao funk, não esquece o hip hop, e consegue manter o reconhecido ADN da banda.

MS: E porquê só nove temas neste novo trabalho?

ES: Porque os outros discos eram todos muito grandes, tinham 16/17 músicas e é cada vez mais difícil conseguirmos tocá-las ao vivo, e então resolvemos fazer uma coisa mais curtinha, mais incisivo, com as músicas que realmente valiam a pena estar no disco.

MS: E a capa deste trabalho? É uma super capa!

ES: É uma super capa, de um super pintor português que é o João Paramés. Nós vimos as pinturas dele, ainda antes de ter a ideia que ele viria a trabalhar connosco, e ficámos apaixonados. Achámos que as cores dele tinham tudo a ver com a nossa música e na altura falámos, até foi numa viagem para um concerto, íamos de carro: “E se tentássemos o João?”. E foi, foi espetacular. É juntar a arte no pleno. Acho que tem tudo a ver, a cena da pintura com a música, reflete as cores das músicas. Tem tudo a ver.

Com um estilo único em Portugal, Demo e New Max têm vindo a conquistar gerações, prémios, lugares cimeiros nas tabelas de vendas e tops de airplay nas rádios. Expressam neste novo disco a vontade permanente de se reinventarem.

MS: Planos para esta tour deste novo trabalho?

ES: Temos imensos concertos, estamos com uma agenda super preenchida até novembro, vamos estar por todo o lado basicamente, por Portugal inteiro. Portanto, estejam atentos.

MS: E ir ao Canadá?

ES: Estamos à espera do convite. Queremos muito ir, temos muita coisa para vos mostrar. A banda vale a pena, vale a pena comprarem este concerto malta!

MS: Convido-vos agora a deixarem uma mensagem para os nossos leitores.

ES: Que continuem a apoiar os Expensive Soul, nós estamos muito gratos, abençoados, sentimos que temos sido muito amados pelas pessoas. 20 anos a fazer música portuguesa, é uma celebração muito grande e queremos muito ir ao Canadá. Ouçam “A Arte das Musas” que é um disco que vale a pena mesmo (risos).

Paulo Perdiz

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