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Artista emergente solidária com Abrigo Centre

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A cantora Oxala decidiu aproveitar a pandemia para ajudar o Abrigo Centre a angariar dinheiro para continuar com a sua missão de apoiar vítimas de violência doméstica.  Este domingo, dia 20 de setembro, Dianne Oliveira vai fazer um concerto online entre as 19h e as 20h e o espetáculo vai ser um tributo a Amy Winehouse. Quem quiser assistir é convidado a doar para o Centro Abrigo.

Em entrevista ao Milénio Stadium, Dianne Oliveira admitiu que a pandemia a fez despertar para as pequenas coisas da vida e achou que esta era a altura de ajudar aqueles que mais precisam. “Conheci o Ed Graça da Abrigo há três anos numa angariação de fundos e já naquela altura tinha pensado em algo do género, mas entretanto tive outros projetos e agora com a pandemia pareceu ser a altura ideal. O Abrigo Centre mostrou logo interesse e organizámos tudo online. O concerto de domingo vai ser cerca de 30 a 40 minutos e podem acompanhá-lo através do link aqui. Depois é só fazerem uma doação para o Abrigo, cada um ajuda com o que pode, não existem valores mínimos”, informou.

O interesse pela música já corre na família e depois do concerto de tributo a Amy Winehouse segue-se um concerto bilingue e a exibição de documentário sobre a produção do seu álbum. “A minha mãe é prima do Jorge Ferreira e quando era mais jovem cheguei a fazer backvocal para ele. Escolhi a Amy Winehouse porque foi uma das minhas grandes influências quando comecei na música e as pessoas que me ouvem cantar dizem que o meu estilo lhes faz lembrar a Amy. Curiosamente, se ela ainda fosse viva teria feito anos a 14 de setembro. Vou ser acompanhada por três músicos e os arranjos musicais vão ser muito simples”, adiantou.

Em outubro segue-se um concerto que vai ser feito em português e em inglês e em novembro é a vez de exibir um documentário. “Sempre tive muito orgulho nas minhas raízes, a minha família é oriunda de S. Miguel e embora tenha nascido aqui sempre tentei manter a língua e a cultura portuguesa vivas. Comecei a tocar órgão na Igreja Portuguesa de Mississauga e foi lá que aprendi a ler música, só mais tarde é que estudei música e teatro. Gostava de cantar bossa-nova ou jazz em português, considero-me uma cantora de jazz old school”, referiu.

Oxala vem do árabe e significa “se Deus quiser” e em novembro a artista vai apresentar um documentário que vai assinalar os 30 anos do Abrigo. “O problema e as vozes do Não foram escritas metade em inglês e metade em português e falam sobre a importância de ser otimista e de contrariar os pensamentos negativos. No ano passado gravámos um álbum ao vivo no Burdock com seis faixas originais e em novembro vamos apresentar um documentário com cenas dos bastidores. O documentário vai sair no Spotify e foi feito quando fiz 30 anos, a mesma data de existência que o Abrigo está a comemorar”, contou.

Oxala tem saudades dos palcos e garante que a pandemia mudou muito a sua vida. “Todos os concertos que tínhamos foram cancelados e entretanto saí de um apartamento em Toronto e voltei a viver em Mississauga com os meus pais. Estava habituada a um ritmo de vida acelerado e agora encontro felicidade em pequenas coisas do dia a dia.  Não afasto a hipótese de um dia fazer uma parceria com Jorge Ferreira e de continuar a contribuir para causas importantes. Vivi uma relação abusiva a nível psicológico e acho que é muito importante falarmos destes temas, o trabalho da Abrigo neste aspeto é fundamental”, disse.

No futuro Oxala gostava de regressar aos palcos, fazer um segundo álbum e continuar a apoiar a promoção da saúde mental. O Abrigo Centre ajuda mulheres vítimas de abuso na comunidade de língua portuguesa da GTA e todos os anos ajuda mais de 6.500 pessoas.

Joana Leal/MS

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