Ambiente

Superpopulação humana

Terra Viva

Somos 7,6 mil milhões de humanos no planeta Terra. Somos muitos, mas é difícil dizer se devemos celebrar ou se devemos ficar preocupados.

Desde que a minha geração apareceu (estamos a falar de um período de 50 anos), passámos de cerca de 3 mil milhões para 7,6 mil milhões de almas, ou seja, mais do que duplicámos em apenas 50 anos.

Neste momento, a densidade populacional do mundo é de 50,6 pessoas por Km2. No entanto, nos países desenvolvidos a densidade é de 23,2 pessoas por Km2, enquanto nos menos desenvolvidos é de 68,2 pessoas por Km2.

Esta diferença entre zonas ricas e zonas pobres poderá fazer antever deslocações em massa das zonas mais densamente povoadas e mais pobres para as zonas mais desenvolvidas, como já se constata em situações de migrantes aos milhares, provenientes de zonas com problemas de recursos ou de guerras, à procura de uma vida melhor.

As Nações Unidas preveem que a população mundial continue a crescer, apesar de mais lentamente nos próximos anos, e devemos atingir 8,3 mil milhões a 10,9 mil milhões no ano de 2050.
A proporção entre homens e mulheres em 2012 era de 1,01 de homens para 1 de mulheres, sendo que em países como a Índia ou a China o número de homens é superior ao de mulheres, enquanto que em países do ocidente como os E.U.A., Reino Unido ou Brasil as mulheres são em maior número que os homens. Em 2012 calculou-se que o peso total da humanidade seria de 287 milhões de toneladas.
No ocidente desenvolvido, no Japão e Austrália, o crescimento populacional encontra-se controlado e até mesmo, nalguns países, em retração.

O crescimento exponencial encontra-se, essencialmente, em países como a China ou a Índia, em algumas zonas de África e América do Sul. No entanto, a menor densidade populacional dos ditos desenvolvidos não é sinónimo de menos impacto ambiental, antes pelo contrário. Apesar da taxa de reprodução destes ser menor, o impacto de cada pessoa no ambiente é, de longe, muito maior.

A pegada ecológica provocada por tão grande densidade e quantidade populacional é colossal.
Recursos como a água, alimentação e florestas serão cada vez mais escassos, disputados e, por consequência, mais caros e de difícil acesso. Existe, no entanto, alguma divergência relativa ao futuro impacto do crescimento da população humana – os mais otimistas advogam que com o desenvolvimento tecnológico e melhores práticas de agricultura e pecuária, será possível a sustentabilidade da espécie e do planeta.

Porém, nos dias de hoje, esse otimismo ainda não se comprova e o impacto de tanta população no planeta põe em causa a sustentabilidade de toda a vida na Terra. Os principais impactos no planeta prendem-se com a utilização de recursos naturais, esgotamento e alteração de solos e, claro, com a poluição provocada pela atividade humana, que começa logo nos efluentes sanitários ou na produção natural de metano, própria de um mamífero como o homem.

Alguma coisa terá de ser feita pelos líderes mundiais. Este crescimento exponencial não poderá continuar se queremos que a espécie humana tenha futuro, assim como o próprio planeta tal o conhecemos, isto se pretendermos continuar a desfrutar da natureza com respeito e admiração.

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