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Santana garante que se for eleito não fará acordos de Governo com o PS

O candidato à liderança do PSD Pedro Santana Lopes reafirmou em Viana do Castelo, que se ganhar as eleições do próximo dia 13 para a liderança do partido “não fará acordos de Governo com o PS”.
“Eu quero que saibam que no sábado, dia 13 de janeiro, quando formos votar todos temos de estar bem cientes desta diferença. Se estiveram de acordo comigo tem uma razão adicional: eu não farei acordos de Governo com o Partido Socialista. Nem antes nem depois das eleições”, afirmou durante um jantar que reuniu mais de 400 militantes.
Santana Lopes disse que não se trata de uma “embirração pessoal” com o PS mas por considerar tratar-se de um “erro”.
“Se os dois partidos principais vão para o Governo quem é que fica de fora? Os extremos do sistema. Vejam o que aconteceu na Alemanha, agora”, destacou, afirmando que a “escolha” caberá aos militantes do partido.
“O que querem no próximo dia 13? Querem que regressem à direção do partido ou venham para a direção do partido aqueles que durante estes anos do Governo de Pedro Passos Coelho, constantemente, o criticaram, que andaram de braço dado com os nossos adversários?”, questionou o adversário de Rui Rio nas eleições para a liderança do partido.
Santana Lopes disse que essa é “uma opção errada” e que foi uma das razões que o levou a candidatar-se à liderança do partido.
“Eu disse que se Pedro Passos Coelho fosse candidato à liderança eu não estaria aqui neste momento. Gostem ou não gostem, ele ganhou as eleições legislativas de 2015 quando muita gente não estava à espera e muitos fizeram muita coisa para que isso não fosse possível. E se ganhou as eleições legislativas de 2015 tinha direito a concorrer às eleições de 2019. Entendeu não o fazer. Por isso também aqui estou. Aqui estou sendo eu. Não estou em nome de ninguém, não estou aqui a representar ninguém”, frisou.
Santana Lopes adiantou ter um “programa” com apostas “no crescimento económico, na coesão territorial, na reformulação das políticas sociais”.
O candidato à liderança do PSD referiu-se ainda no discurso ao seu trabalho à frente da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, mas sem entrar na polémica da possibilidade de envolvimento desta entidade no setor financeiro.

“Se os dois partidos principais vão para o Governo quem é que fica de fora? Os extremos do sistema. Vejam o que aconteceu na Alemanha, agora”, destacou, afirmando que
a “escolha” caberá aos militantes do partido. – Santana Lopes

Rui Rio tinha desafiado Santana Lopes a explicar “tintim por tintim” a ideia.
O ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social afirmou, em entrevista à Antena 1, que a “ideia de que a Santa Casa podia ter um papel [no setor financeiro] é uma ideia avançada pelo dr. Santana Lopes”.
Em declarações em Chaves, onde esteve numa iniciativa com militantes do PSD, transmitidas pelas televisões, Santana Lopes disse que “a Santa Casa não tomou decisão nenhuma” e que não recebe “lições de ninguém sobre a defesa dos interesses da Santa Casa de Lisboa e daqueles mais desfavorecidos para quem ela trabalha”.
Ainda em Chaves, Santana Lopes respondeu aos apelos de Rui Rio para haver elevação no debate entre os dois candidatos à liderança do PSD, afirmando que “bem prega Frei Tomás, faz o que ele diz, não faças o que ele faz” e que compreende “o desespero de quem sente o terreno a fugir-lhe debaixo dos pés”. O PSD escolherá o seu próximo presidente no dia 13 de janeiro em eleições diretas, que serão disputadas entre Pedro Santana Lopes e Rui Rio.

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