Temas de Capa

Mãe, rainha de todos nós

Caros leitores,

Espero-os bem. Bem-vindos a mais uma semana. A primeira do bonito mês de maio. Que dizem ser o mês das Flores. Prenúncio de primavera e de desanuviar a tristeza do inverno nos nossos corações.

Mês bonito para homenagear a rainha que nos deu vida. Porque pelo menos para mim, assim que penso na minha mãe que tudo sempre fez para que nada nos faltasse, mesmo em momentos menos nobres e abundantes, dizer que sinto a sua falta é subestimar o que realmente sinto. Este mesmo mês que, completaria 82 anos, no dia 22, já passaram 16 anos após o seu último suspiro a 24 de maio de 2005.

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Crédito: DR.

Sinto a sua falta todos os dias. E claro, não vou ser hipócrita, nem sempre concordávamos. Nem sempre partilhávamos dos mesmos ideais e nem sempre a nossa relação foi um mar de rosas, mas nunca teve espinhos. Como é que a posso valorizar?

Foi uma grande mulher. Soube ser, estar e lutou pelos seus ideais. Colocou os filhos sempre em primeiro plano e jamais desistiu do nosso bem-estar. Nunca nos ficou com um cêntimo do nosso trabalho e promovia a educação e o respeito acima de tudo. Fazes-me falta mãe. Muita falta. Sinto-te por perto nos meus momentos mais difíceis. Faz-me falta a tua sabedoria. O teu amor. O teu sorriso. Espero que estejas bem acompanhada pelos anjos bons. 

E como este fim de semana se comemora essa “rainha” em nossas vidas, eu como mãe, também dedico este dia às minhas duas únicas filhas, que me têm ensinado a ser e a estar ao longo das nossas vidas. Para elas a promessa de que sempre tudo farei e estarei presente até que me permitam para as encaminhar e tentar que sejam sempre seres respeitadores.

Mas, como já devem de ter percebido pelos artigos que escrevo, todas as datas existem por algum motivo. Já alguma vez se questionou o porquê de se celebrar a Mãe neste dia e, precisamente, neste mês?

Um dia que, tal como o Dia do Pai, dos Flhos ou dos Avós, deveria de ser celebrado e honrado todos os dias. 

Deixo-vos com um pouco de história. Até porque sempre foi e será o meu tema favorito. Mais que sabido é que o Dia da Mãe é uma data comemorativa que homenageia anualmente a figura familiar materna, e a maternidade. A data de comemoração varia de acordo com o país. Em Portugal e nos PALOP é comemorado no primeiro domingo do mês de maio e no Brasil e aqui no Canadá, no segundo domingo do mês de maio.

A mais antiga comemoração do Dia da Mãe é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses. A Enciclopédia Britânica diz: “Uma festividade derivada do costume de adorar a mãe, na antiga Grécia. A adoração formal da mãe, com cerimónias para Cibele ou Rhea, a Grande Mãe dos Deuses, era realizada nos meados de março, em toda a Ásia Menor.”

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração do Dia da Mãe foram feitas pela ativista Ann Maria Reeves Jarvis, que fundou em 1858 os Mothers Days Works Clubs com o objetivo de diminuir a mortalidade de crianças nas famílias dos trabalhadores.

Reconhecida como idealizadora do Dia da Mãe na sua forma atual é a filha de Ann Maria Reeves Jarvis, a metodista Anna Jarvis, que em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, criou um memorial à sua mãe e iniciou uma campanha para que o Dia da Mãe fosse um feriado reconhecido. Ela obteve sucesso ao torná-lo reconhecido nos Estados Unidos a 8 de maio de 1914, quando a resolução Joint Resolution Designating the Second Sunday in May as Mother’s Day foi aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos, instalando o segundo domingo do mês de maio como Dia da Mãe. No âmbito desta resolução o Presidente dos Estados Unidos Thomas Woodrow Wilson proclamou no dia seguinte que no Dia da Mãe os edifícios públicos devem ser decorados com bandeiras. Assim, o Dia da Mãe foi celebrado pela primeira vez em 9 de maio de 1914.Com a crescente difusão e comercialização do Dia da Mãe Anna Jarvis afastou-se do movimento, lamentou a criação e lutou pela abolição do feriado.

Bem. É o que é e vale o que vale. A comercialização sempre acima do real valor. Mas nós sabemos o real valor do que temos.

Desejo a todas as mães, mas a todas mesmo, um dia feliz. Sem rancor. Com amor, paz e esperança. Nós sabemos o quanto sofremos e, por vezes, em silêncio para que possamos proporcionar o melhor a esses seres gerados no nosso ventre.

Cuidem-se. Até para a semana se Deus quiser, se os homens deixarem e as mulheres também.

Até já,

Cristina Da Costa/MS

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