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Globalização e tecnologia: Os novos desafios das agências de viagens

“É preciso prestar um serviço cada vez mais personalizado”: John Ferreira

Nessa nova era em que o mercado de viagens se encontra, da internet, tecnologia e globalização, observa-se uma modificação acelerada no consumo dos produtos deste segmento. Isso traz como consequência novos desafios para serem enfrentados pelas agências de viagem. Nota-se também um consumidor mais exigente e informado, fazendo com que os profissionais encontrem métodos e novas formas de estabelecer relação com seus clientes.
Conversamos com John Ferreira da Dundas Travel, que abordou os desafios enfrentados pelas agências de viagem e também sobre a transação entre a Air Canada e Air Transat.

 

Milénio Stadium: Estamos numa era em que o mercado de viagens online ganhou muito espaço, de maneira que as agências de viagem estão a enfrentar muita concorrência. O que é preciso fazer para enfrentar esses desafios?
John Ferreira: Na minha opinião a única coisa a fazer é continuar a prestar um serviço cada vez mais personalizado ao cliente, o que faz com que este sinta que está a lidar com um profissional que lhe dará as melhores opções e preços possíveis.

MS: Atualmente as ofertas estão cada vez maiores e os preços acabam por oscilar. Como se gere a oscilação constante de preço?
JF: Em relação aos preços sempre houve oscilações, agora em relação ao mercado português durante muitos anos foi dominado pelo mercado dos voos charters em que os operadores enviavam um lista com as datas dos voos e preços para as agências de viagens com meses de antecedência e praticamente não havia muitas alterações de preços, tudo dependia da data de saída e o tempo de estadia. Hoje tudo está mudado. O mercado é completamente diferente, os preços mudam ao minuto. O segredo hoje em dia é comprar o mais cedo possível – isto é a nível mundial e não se aplica só ao mercado português.

MS: Que vantagem tem um cliente ao procurar uma agência de viagens tradicional?
JF: Tem a vantagem de estar a lidar com alguém que sabe que vai estar sempre pronto a lhe dar as respostas necessárias à sua viagem e com conhecimento das mais variadas opções e preços, e também procurar outras alternativas.

MS: Recentemente a Air Canada comprou a Air Transat. Quais as consequências que essa transação vai ter para as agências de viagem?
JF: Em relação a esta compra espero que a Air Canada não faça o mesmo que fez quando comprou a antiga CP Air (Canadian Pacific). Lembro-me que, na altura, anunciou que tudo iria continuar na mesma: duas companhias separadas, cada uma com o seu mercado. Ora, seis meses depois já não existia a CP Air. Seria bom que a Air Transat continuasse a operar como uma companhia independente pois é sempre bom haver concorrência. Mas vamos esperar e ver o que acontece.

Adriana Marques

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