Temas de Capa

COVID-19 cut fundraising on non-profit associations

Each year, West Neighbourhood House (WNH) helps more than 15,000 people gain access to better opportunities in Toronto. The institution survives with public money, but fundraising is also important to help to maintain jobs and programs. The individuals, families and groups need help and without the WNH support they will face more adversities going forward. Before the pandemic non-profit associations were already crucial in some individuals lives, however after the pandemic these kinds of associations are facing new problems, including the fight to survive.

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WNH Meals on wheels program (Photo: DR)

WNH started operations in 1912, two years before World War I—a few years later, they were faced with the influenza outbreak. Today, their portfolio has grown, and the big challenge is to maintain the 14,000 programs and the 200 employees. Gena Buck is the Community Relations Coordinator of the WNH and she spoke with Milénio Stadium about their fears and the new challenges that the institution is facing.

Milénio Stadium: West Neighbourhood House (WNH) was founded in 1912, two years before de WWI. Over a century later, the institution is now confronted with a pandemic. How is COVID-19 affecting the fundraising?

West Neighbourhood House (WNH): West Neighbourhood House – formerly St. Christopher House, and now shortened as “West NH” – has indeed been around for more than a century. In fact, we have had to stop some in-person programs because of a pandemic before, during the 1918 influenza outbreak!

Normally, we run dozens of programs for people of all ages at six locations around the west end of Toronto. Now, almost all our programs are working with people virtually and over the phone. Some services are continuing in-person with many precautions in place, including certain services for seniors, including in-home care and assisted living; Meals on Wheels, and The Meeting Place, our drop-in for people who are homeless.

MS: In the last year WNH had the financial backing of 458 individuals. Are you afraid that some of these individuals will cut their support?

WNH: The vast majority of our funding – more than 70 per cent – comes from the federal, provincial and municipal governments. Our government funders have been extremely flexible during the pandemic, relaxing the standards that outline exactly how money must be spent. This has helped us rapidly adapt to the changing situation, such as by purchasing personal protective equipment (PPE) and re-assigning staff to do essential work like screening people who come in-person for COVID-19 symptoms.

We strongly encourage all levels of government to continue this flexibility going forward, so we can keep directing funds where they’re needed most and adapting to meet our community’s needs — now, and after the pandemic is over.

We rely on fundraising to run programs that don’t receive government funding, such as our music school, and to invest in things we want and need for our programs that government funding does not cover. We have seen an amazing response from our neighbours and friends in the business community, who have stepped up to help us during this time. Many local businesses have donated meals for members of our drop-in. Donors have helped us expand our Financial Empowerment and Problem-Solving (FEPS) program, which helps people navigate their finances and get all the benefits they are entitled to. During this pandemic-related economic crisis, FEPS is more important than ever.

All that said, we have some serious worries about the future. Many of our programs, such as the children’s after-school program, charge small fees. With so many in-person programs on pause at the moment because of the pandemic, we will not be receiving those fees, which help us cover general expenses across the House. We also know that many people are struggling financially right now and will be for some time. People may not have room in their budgets to give to charity. We appreciate our amazing donors now more than ever!

MS: WNH has 14,000 programs. How many people do you help annually and what type of work do you provide?

WNH: Updated numbers:  West NH actually has several dozen programs, just under 200 staff, and 843 volunteers.

Last year we served: (April 1,2019 to March 31, 2020): 236 preschoolers; 412 school-aged kids;

1,393 Youth aged 13–24; 8,514 Adults 25–64; 4,953 seniors over 65; For a total of 15, 508 people.

We have a huge variety of programs, here are just a few examples: summer camps and after-school programs, music school open to all ages, youth  and adult employment programs, supports  for newcomers of all ages, counselling and housing help for women who have been abused, learning programs for adults,  financial coaching for low-income people, services to help people who are homeless and underhoused get basic needs and resources to help with issues like mental health problems and addictions, and extensive services for seniors, including in-home care, assisted living and Meals On Wheels. Plus, our Community Development team works to advance issues that matter to us in the community, like affordable housing.

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est Neighbourhood House (WNH) helps more than 15,000 people gain access to better opportunities in Toronto.

Utentes cancelaram inscrições antes do Governo decretar o encerramento das atividades

Isabel Palmas é diretora do Centro para a Terceira Idade do West Neighbourhood House e começou a trabalhar nesta instituição nos anos 90. Atualmente a WNH presta apoio a quase 5,000 seniores e antes da pandemia cerca de 3,000 estavam inscritos em programas de atividades de grupo. A técnica explicou ao Milénio Stadium esta semana que a receita destes programas é uma fonte importante para pagar salários de funcionários.

Com a pandemia de COVID-19 alguns dos funcionários tiveram que passar a trabalhar a partir de casa, mas alguns ficaram sem trabalho porque os programas de atividades encerraram. Agora que a economia reabriu, 25 funcionários foram recontratados e estão a exercer novas funções. “Estes 25 técnicos voltaram a ser contratados e agora trabalham nos programas online e fazem screening a todos os utentes e funcionários que trabalham em serviços essenciais”, informou Palmas.

A realidade de Toronto é semelhante à de muitas outras cidades onde a população está a envelhecer e os lares de idosos não têm capacidade para fazer face às necessidades. Por isso não surpreende que três dos programas da WNH com mais procura na terceira idade sejam a entrega de refeições ao domicílio, o serviço de apoio domiciliário e o serviço de transporte. “Sem a nossa ajuda muitos destes idosos, alguns portugueses, têm dificuldade em viverem sozinhos porque já apresentam muitas dependências. A pandemia só piorou o cenário porque muitos viram-se quase isolados e a precisar de ajuda para encomendar comida e medicamentos online ou até para carregar um simples cartão de lavandaria. Os nossos técnicos tentam ajudar de várias formas, mas foi um choque grande”, explicou Isabel Palmas ao nosso jornal.

O programa com mais idosos portugueses inscritos é o West Active Living and Learning Centre (WALLC), um dos programas que está cancelado desde 17 de março e que era uma importante fonte de receitas para a WNH. “Desde os anos 70 que temos muitos portugueses inscritos neste programa e hoje devemos ter à volta de 500. No total o WALLC tem cerca de 700 idosos. Muitos dos nossos utentes cancelaram as inscrições antes de o Governo decretar o encerramento das atividades, mas a entrega de refeições ao domicílio, o serviço de apoio domiciliário e o serviço de transporte nunca encerraram durante a pandemia”, avançou.

Alguns dos programas adaptaram-se à nova realidade e tornaram-se virtuais como foi o caso da música e do yoga, mas o financiamento não aumentou. “A maioria dos nossos idosos não tem acesso a tecnologia, muitos não têm computador nem smartphone. O Governo Federal, através do programa New Horizons, autorizou que adaptássemos um fundo de $25,000 para continuar a apoiar os idosos durante a pandemia. Vamos comprar tablets para os idosos poderem participar nos programas online e precisamos de voluntários para ajudar na distribuição por isso se algum dos leitores tiver carta de condução e carro próprio toda a ajuda é bem-vinda”, contou.

Palmas admite que a COVID-19 provocou uma grande redução de receitas que pode colocar alguns empregos em risco. “Para participar nos programas de grupo cada utente paga uma mensalidade, mas acontece que com a pandemia estamos a estamos a receber menos de metade do que tínhamos projetado. Só nos serviços aos mais idosos, em abril e maio do ano passado fizemos $101,000, mas este ano nos mesmos meses recebemos $59,000, e este é apenas um exemplo. Outra das nossas fontes de receita era o aluguer de um espaço exterior a um restaurante local, mas ainda não sabemos se irá acontecer este ano. A cada mês que passa fica cada vez mais difícil manter todos os custos…”, lamentou.

A diretora sublinha que todos os serviços essenciais continuam em funcionamento e garante que a instituição está a operar com as novas regras de saúde e segurança pública. “Estamos a cumprir todas as novas regras de funcionamento. Todos utilizam máscara e luvas e as desinfeções são constantes, tudo para reduzir os riscos de transmissão de COVID-19. Monitorizamos toda a gente e o equipamento de proteção individual é utilizado de acordo com o risco de exposição ao novo coronavírus. Tentamos sempre que possível manter os dois metros de distância, mas é óbvio que para os técnicos que trabalham no apoio domiciliário é muito difícil devido à natureza da profissão, mas nessas circunstâncias todos os cuidados são redobrados para garantir a segurança de todos”, garantiu.

Palmas diz que desde que os programas passaram a ser virtuais os idosos que antes não vinham às atividades de grupo agora participam online, mas faz votos de que em breve surja uma vacina e os programas voltem ao formato tradicional, ainda que com pequenos ajustamentos.

Joana Leal/MS

Joana Leal/MS

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