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Atravessando obstáculos e fronteiras. Passo a passo.

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Créditos: DR.

Olá, muito bom dia,

Já chegámos a mais uma sexta-feira. Mais um mês a chegar a meio. Mais uma canseira. Mas, cá estamos. Vamos acordando a mexer qualquer coisa. Um dia os dedos das mãos, ou os dedos dos pés. Recorda-me uma pequena conversa tida entre mim e a minha sogra esta semana. Quando lhe perguntei como estava, dizia-me – “ah ontem estive bem. Hoje já me dói um braço”. Achei-lhe piada na sua simplicidade e retorqui com carinho. “Sabe querida, enquanto nos for doendo alguma coisa é bom sinal, é sinal de que estamos vivos” e riu-se. “Pois é. Pois é”.

É a vida que temos. Uns dias melhores do que outros. Mas vamos tocar no tema desta semana de muita relevância pra todos nós, principalmente para nós mulheres. Como estamos em estado de trabalhos durante a pandemia que teima em ficar por entre nós?

Muitas mulheres perderam os seus empregos e, alguns deles jamais serão recuperados. Muitas de nós, em casa estamos e… estamos para estar.

Retrocedimento de décadas. A ver onde esta pandemia nos vai levar. Outro tema chocante talvez até mais, que está a forçar mães e pais a enviarem os seus filhos menores a atravessarem fronteiras em busca de um futuro melhor, quiçá até à busca da morte. Porque muitos não conseguem alcançar esse feito, tantos são os perigos com que se deparam ao longo da dura e árdua jornada. Travessias deste género são mais comuns desde o México até à fronteira com os Estados Unidos. Não obstante. Há países mais longínquos que também já tentam este feito. Pesquisei e encontrei estes dois casos em particular que me comoveram. Como mãe. Como cidadã. E, principalmente, por sentir uma enorme impotência em poder ser-lhes útil. A eles e a milhares de outros como eles e elas. Pessoas em desespero total e que foram abandonadas pelo sistema. Por um sistema que teima em fechar os olhos e, principalmente, ignorar este estado de calamidade humana. Triste. Muito triste.

Ora leiam…

“Michael, que tem apenas 17 anos, e está a fazer uma viagem difícil e perigosa: a tentar chegar aos Estados Unidos desde as Honduras, o seu país-natal.

Acompanhado apenas do irmão mais velho, ele diz que está exausto de tanto esforço. Os pés estão cheios de bolhas depois de dias de caminhada. Mas a sua moral está quase intacta.

“Está a tornar -se numa viagem complicada, sempre a fugir, pelo meio do mato, mas vamos chegar. Vale a pena porque é preciso sofrer para conseguir alguma coisa”, diz ele, enquanto descansa num abrigo para migrantes em Palenque, no sul do México.

O desespero fez Jacqueline, uma hondurenha de 19 anos que encontramos a caminhar com o seu filho de 4 anos e alguns membros da sua família, a lançar-se na mesma jornada, apesar de estar grávida. “Estou grávida de três meses e sinto-me cansada porque comemos muito pouco. Às vezes sinto que vou desmaiar, mas tento permanecer forte. Principalmente para dar força…”, diz ela, por entre lágrimas .”

Situações caóticas deveras. Deixo-vos uma questão no ar:

Na vossa opinião que pode ser feito para evitar estas situações cada vez mais recorrentes?

Neste ínterim, deveríamos de estar gratos pelo simples facto de, apesar dos pesares e dos tempos super e muito difíceis pelos quais passamos, ainda termos um tecto e uma refeição quente que nos aguarda ao fim do dia.

Sempre que possa, faça uma boa ação.

Ajude alguém que precise.

Mais do que você. Fica gravado na alma, no universo e, sobretudo, no coração.

É o que é e vale o que vale.

Fiquem bem,

Saudinha e coragem.

Até já,

Cristina Da Costa/MS

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