A importância de um amigo leal de quatro patas
Como poderei descrever o meu melhor amigo?…
O Lucky foi-me apresentado quando tinha 5 meses de idade. Que posso adiantar? Amor à primeira vista. Um monte de pele fofa a sorrir para mim e para as minhas filhotas. Já tinha sido “batizado”, mas sabia que era mesmo sortudo por se cruzar connosco – a Claudia com dois anos e a Andrea com seis. Pularam de alegria Mami, Mami. Fica com ele para nós…
Mal sabendo eu que o menino Lucky seria o meu melhor amigo.
Passamos por tanto juntos. Cresceu junto com as minhas filhotas. Esperava por mim quando eu chegava a casa, sentava-se em cima dos meus pés no escritório quando eu preparava o meu trabalho para o dia seguinte…
Nunca me pedia nada… só que brincasse e lhe desse atenção. O que fazia assim e como podia. Amigo fiel. Sempre ali. Defendia-me, fugia quando eu me descuidava e apanhava a porta aberta. Curioso. Ia passear e, inúmeras vezes, percorria a vizinhança a chamar pelo Lucky. Chegaram-me a trazê-lo à porta, pois resolvia ir conhecer e ver o que se passava lá fora.
Ai o meu Lucky….
Todos os meus ouvintes da Chin conheciam o Lucky.
Cachorro alegre. Feliz, irrequieto.
Sempre ali. Vivemos juntos. Tantas e muitas situações. Conhecia quem me queria bem e latia a quem não gostava … o meu Lucky.
Assim passaram quase 18 anos. Isso o meu Lucky viveu quase 18 anos. E quando partiu foi com toda a dignidade que um ser humano deveria de ter.
Um padre amigo meu rezou-lhe uma missa. O veterinário tratou-o com todo o respeito e assim o Lucky despediu-se de quem mais gostava. De mim e das minhas meninas. Ficou sepultado no nosso jardim…
Lucky. O filho que nunca tive. Sempre no meu coração.
Cristina da Costa/MS
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