Desporto

Tão mau que é melhor ficar em casa: Benfica fora da Europa

Champions: CSKA, 2 – Benfica, 0

Cinco derrotas em cinco jogos. Um cenário nunca visto na história europeia do Benfica.
Se os números já eram maus na jornada passada, nesta quinta ronda da fase de grupos acentuaram-se com mais um jogo perdido, dois golos sofridos e nenhum marcado.
Na Liga dos Campeões, nunca nenhum cabeça de série fez pior. Zero pontos quando falta apenas um jogo para o fecho da fase de grupos da Champions.
Que má imagem do tetracampeão português! E pior do que a imagem deixada: em novembro, o Benfica está afastado das competições europeias – nem Champions, nem Liga Europa.
Esperava-se mais na Rússia, porque só a vitória interessava, mas o Benfica não conseguiu surpreender o CSKA. Com mais bola, mas sempre inferior e sem criar perigo, voltou a perder diante dos russos que já tinham vencido na Luz por 1-2, logo na primeira jornada.
Rui Vitória voltou a apostar em Bruno Varela na baliza, nas ausências de Svilar (síndrome gripal) e Júlio César (lesionado), tal como tinha feito frente ao Vitória Setúbal, e promoveu os regressos de André Almeida, Eliseu, Filipe Augusto e Diogo Gonçalves ao onze.
Do outro lado Goncharenko apostou num onze habitual e com três defesas, pronto para pressionar e atacar o Benfica. Ganhou o jogo sem nota artística, mas sem dificuldades, e garantiu a permanência na Europa. Olhos postos agora no que o Basileia ainda pode fazer. Varela, apesar dos dois golos, destaca-se como um dos melhores, a par de Salvio, numa exibição sem chama do Benfica. O guarda-redes encarnado foi quem ainda evitou males maiores, somando um par de boas defesas.
Já Jardel viu de perto Schennikov abrir o marcador de forma irregular, logo aos 13 minutos, e fechou-o com um auto golo ao minuto 56 – o terceiro da carreira nas competições europeias. 2-0 ainda antes da hora de jogo, que retraiu ainda mais o Benfica.
Rui Vitória já tinha apostado em Cervi no lugar de Diogo Gonçalves, que não regressou após o intervalo, e depois apostou em Jimenez abdicando de Filipe Augusto. Mexidas aqui e ali, e ainda a entrada de Zivkovic para o lugar de Eliseu, mas sem efeito nenhum.
No CSKA destaque para Natcho, Mario Fernandes e Vitinho. O primeiro foi quem assistiu Schennikov para o 1-0 e os dois últimos, além do que fizeram durante os 90 minutos, estiveram no (auto)golo que sentenciou o resultado. Akinfeev também saiu com nota positiva: 44 jogos depois, não sofreu nenhum golo.
A nota negativa vai toda para a equipa de Rui Vitória. Um adeus prematuro, mas para isto é melhor ficar em casa.

Jogo no Estádio do CSKA Moscovo.
CSKA Moscovo – Benfica, 2-0.
Ao intervalo: 1-0.
Marcadores:
1-0, Schennikov, 13 minutos.
2-0, Jardel, 56 (própria baliza).
Equipas: – CSKA Moscovo: Akinfeev, Vasili Berezutski, Vasin, Ignashevich, Mario Fernandes, Schennikov (Nababkin, 50), Natcho, Golovin, Vitinho (Kuchaev, 77), Dzagoev (Gordyushenko, 84) e Wernbloom.
(Suplentes: Pomazun, Nababkin, Chalov, Gordyushenko, Zhamaletdinov, Kuchaev e Olanare).
Treinador: Viktor Goncharenko.
– Benfica: Bruno Varela, André Almeida, Jardel, Luisão, Eliseu (Zivkovic, 83), Fejsa, Filipe Augusto (Raúl Jiménez, 58), Pizzi, Salvio, Diogo Gonçalves (Cervi, 46) e Jonas.
(Suplentes: Fábio Duarte, Lisandro López, Samaris, Zivkovic, Cervi, Raúl Jiménez e Seferovic).
Treinador: Rui Vitória.
Árbitro: Deniz Aytekin (Alemanha).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Eliseu (31), Wernbloom (39), Luisão (61), Nababkin (70) e Natcho (72).
Assistência: Cerca de 30.000 espetadores.

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