Portugal

Utentes de lares e cuidados continuados já receberam todos a 1.ª dose da vacina

Uma utente do lar da Associação de Desenvolvimento Social da Freguesia de A-dos-Negros, recebe a vacina contra a covid-19 no dia em que os utentes e profissionais receberam a primeira dose de vacina, no primeiro dia em que o Agrupamento de Centros de Saúde do Oeste iniciaram a vacinação em lares, Óbidos, 12 de janeiro de 2021. CARLOS BARROSO/LUSA

A totalidade das 200 mil pessoas dos lares de idosos e das unidades de cuidados continuados já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19, indica o último relatório do estado de emergência.

O documento, referente ao período 15 de fevereiro a 1 de março e entregue esta segunda-feira na Assembleia da República, dá conta que nos estabelecimentos residenciais para idosos e na rede nacional de cuidados continuados integrados, onde existem cerca de 200 mil pessoas a vacinar, “já haviam recebido pelo menos a primeira dose a totalidade do seu universo”.

O relatório realizado pela Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência, coordenada pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, dá também conta que, entre os 180 271 profissionais de saúde já vacinados, 121 865 eram profissionais do Serviço Nacional de Saúde e 58 406 outros profissionais de saúde do setor privado.

O documento, que vai ser discutido na quinta-feira na Assembleia da República, dá conta que se realizaram no país, até 1 de março, 8 261 810 testes de diagnóstico à covid-19.

Segundo o mesmo relatório do Governo, o dia em que mais testes se realizaram desde o início da pandemia foi a 22 de janeiro, num total de 76 965.

O documento da Estrutura de Monitorização do Estado de Emergência faz um ponto de situação das casas de acolhimento de crianças e jovens, que acolhem um total de 4926, e onde está a ser feito acompanhamento desde abril de 2020.

Desde essa data que se registou um aumento de crianças e jovens no sistema de acolhimento nos distritos de Bragança, Guarda, Leiria, Lisboa, Porto e Setúbal, enquanto em Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Portalegre, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu se verificou uma descida.

O relatório refere que se registou, desde o início da pandemia, uma diminuição de 60% das crianças e jovens que se encontravam nas famílias de origem e um aumento, em janeiro, de comportamentos de fuga, podendo ser indicador “de maior desgaste, cansaço dos jovens face à situação pandémica”.

O documento indica ainda que, entre 15 de fevereiro e 1 de março, foram servidas nas escolas, em média, mais de 42 600 refeições diárias a alunos beneficiários da ação social escolar.

Outra das conclusões deste 11.º estado de emergência é que a média diária de alunos a frequentar presencialmente a escola foi subindo de semana para semana, tendo rondado, entre 15 de fevereiro e 1 de março, os 15 900 alunos, em média, por dia.

Destes 15 900 alunos, cerca de 6500 eram filhos de trabalhadores essenciais, mais de 5200 alunos para quem o ensino a distância se revela ineficaz e cerca de 4200 alunos que necessitam de terapias ou medidas adicionais

Em Portugal, morreram 16 784 pessoas dos 817 778 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

JN

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