Portugal

Rui Pinto: “Estou numa estranha situação, sou arguido e testemunha”

Rui Pinto: "Estou numa estranha situação, sou arguido e testemunha"
Portuguese whistleblower Rui Pinto waits for the start of his trial at Campus da Justica court in Lisbon, on September 4, 2020. – The trial of Rui Pinto, the man behind the “Football Leaks” that exposed shady dealings by leading clubs, players and agents, begins today in Lisbon, with the hacker facing 90 charges. The accusations include attempted blackmail, computer hacking, breach of correspondence and data theft. (Photo by PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP)

Rui Pinto afirmou esta sexta-feira, durante o julgamento no Tribunal Central Criminal de Lisboa, no Campus da Justiça, que está numa “estranha situação”, “por um lado como arguido, por outro como testemunha protegida”. O gaiense disse ainda que não se considera um hacker nem um mártir, mas sim um “whistleblower” (denunciante) e que nunca agiu por dinheiro. “Fiz tudo por um bem maior”, garantiu.

Rui Pinto só prestou uma declaração no início do julgamento, esta sexta-feira, sem responder a perguntas dos juízes, sendo que ainda poderá fazê-lo até ao fim da sessão.

Na identificação inicial, o hacker disse ser desempregado e que antes desempenhou atividade na compra de venda e livros.

“Estou aqui numa estranha situação, por um lado como arguido, por outro como testemunha protegida”, afirmou o gaiense. “Não me considero um hacker nem um mártir. Sou um whistleblower. O meu trabalho como whistleblower terminou”, acrescentou Rui Pinto, assegurando que as “revelações são motivo de orgulho e não de vergonha”.

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