Portugal

Primeira venda de pescado rende a pescadores açorianos 29,5 milhões de euros em 2017

O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia adiantou na Horta, que a primeira venda de pescado rendeu aos pescadores açorianos cerca de 29,5 milhões de euros em 2017, o que representa “um acréscimo de 15% face a 2016”. O Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia adiantou na Horta, que a primeira venda de pescado rendeu aos pescadores açorianos cerca de 29,5 milhões de euros em 2017, o que representa “um acréscimo de 15% face a 2016”. “Os números melhoraram significativamente”, afirmou Gui Menezes, referindo que a primeira venda das espécies pelágicas rendeu em 2017 cerca de 6,9 milhões, o que se traduz num aumento de 35% face ao ano anterior. O Secretário Regional do Mar, que falava à margem de uma reunião com a Direção da Federação das Pescas dos Açores, referiu que, em 2017, a captura de tunídeos “teve um peso importante e fez com que os rendimentos dos pescadores aumentassem”. O titular da pasta das Pescas destacou também “as boas pescarias” de atum de embarcações açorianas na Madeira, que renderam 8,5 milhões de euros. Ainda sobre os rendimentos auferidos pelos pescadores na primeira venda em 2017, Gui Menezes destacou “o esforço e o trabalho” relativamente à gestão do goraz, “em colaboração com a Federação das Pescas e as associações do setor”, que rendeu cerca de sete milhões de euros. “Os resultados foram nitidamente muito positivos e dependeram, efetivamente, dos pescadores açorianos e das medidas que o Governo dos Açores implementou”, frisou. A fiscalização das pescas foi outro dos temas abordados nesta reunião, considerando Gui Menezes que “existe um equilíbrio na fiscalização à pesca profissional e à pesca lúdica”. “Ao contrário da perceção que existe, os dados [de 2017] não são muito diferentes de anos anteriores”, disse, acrescentando que, “com os meios disponíveis, estamos a fazer um bom trabalho nesta área, mas, naturalmente, sempre na perspetiva de o melhorar”. O Secretário Regional afirmou que “existe a perceção por parte da pesca profissional de que, em algumas ilhas, existem problemas que não estamos a detetar”, referindo que “caberá ao Governo averiguar e perceber se a atuação é a mais adequada, sendo que a preocupação primordial é a sustentabilidade de recursos”. No cômputo geral, Gui Menezes defendeu que “houve um ligeiro aumento de missões e inspeções” por parte da Inspeção Regional das Pescas (IRP) em 2017, na ordem dos 15%, referindo que as missões realizadas cumprem as “exigências comunitárias” no que respeita à fiscalização e ao controlo das pescas. Relativamente às críticas da Associação de Pescadores da Ilha de São Jorge sobre a incidência da atividade inspetiva sobre a pesca profissional, o Secretário Regional afirmou que “há um equilibro no que respeita à fiscalização à pesca profissional e à pesca recreativa”. Segundo Gui Menezes, o número de inspeções à pesca profissional em São Jorge durante o ano de 2017 representou 53% da atividade inspetiva, não tendo sido detetadas infrações por parte da IRP.

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