Portugal

Mais 1800 médicos e 900 enfermeiros já reforçam SNS

O Serviço Nacional de Saúde foi reforçado com mais 1800 médicos e 900 enfermeiros para fazer face à evolução da pandemia de Covid-19.

“Neste momento, temos mais de 1800 médicos disponíveis para reforçar o Serviço Nacional de Saúde na resposta à epidemia, mais de 1000 enfermeiros, entre outros profissionais de saúde, todos eles indispensáveis neste combate”, disse António Lacerda Sales, em conferência de imprensa conjunta com a secretária-geral da Saúde, apontando que a resposta da Linha SNS24 também está a ser melhorada. “O SNS 24 está mais forte e a responder melhor”, apontou o governante, detalhando que o serviço atendeu, na segunda-feira, o número recorde de 13 mil chamadas.

Dando conta do balanço divulgado no boletim epidemiológico desta terça-feira (448 casos confirmados, 206 dos quais em internamento e 17 em cuidados intensivos, um óbito e três casos recuperados), o governante salientou que Portugal está “na fase de aceleração de contágio, o que obriga ao reforço da disponibilidade individual e coletiva”.

Máscaras produzidas em Penafiel vão ficar em Portugal

Para “robustecer a resposta”, além do reforço do número de profissionais, Lacerda Sales voltou a destacar que os serviços de saúde dispõem, atualmente, de 1142 ventiladores, além de outros 250 no setor privado (que não inclui o setor social). E garantiu que, durante esta semana, vão ser distribuídos “mais de dois milhões de máscaras e 150 mil equipamentos de proteção individual“. Sobre o caso da fábrica Bastos Viegas, em Penafiel, que estaria a exportar grande parte da produção de máscaras apesar da carência do material em Portugal, o governante assegurou que, esta terça-feira, já foram dadas indicações “para que toda a produção pudesse ficar” no país.

Sobre o número de profissionais de saúde infetados – a Ordem denunciou que 20% dos infetados são médicos – o secretário de Estado disse que, dentro dos 331 casos confirmados ontem, 30 eram referentes a profissionais de saúde, 18 dos quais médicos, a quem enviou uma palavra de “agradecimento e reconhecimento”.

Questionada sobre eventuais constrangimentos de doentes transplantados ou com doenças crónicas, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, garantiu que “vai sair uma orientação para doentes crónicos que precisem de medicamentos disponibilizados pelos hospitais possam recebê-los no seu domicílio”, no “dia e hora” que precisam. “Nenhum doente vai ficar sem medicação”, assegurou, apontando que, além dos vários despachos do Ministério da Saúde e da Direção-Geral da Saúde, há múltiplas soluções a nível local, que passam por parcerias com farmácias, autarquias e igrejas: “Aceitamos e apoiamos todas as iniciativas das comunidades”.

O secretário de Estado aproveitou a ocasião para saudar o papel das várias ordens profissionais que apresentaram disponibilidade para colaborar no combate à pandemia. “Estamos a estudar formas de integrar essas ajudas”, disse. E destacou as “ações de boa vontade da sociedade civil” e “o elevado sentido de responsabilidade e civismo”. Nesta linha, reforçou os apelos de isolamento – “Os que podem ficar em casa devem e podem fazê-lo” – recomendando especial cuidado com idosos e pessoas de grupos de risco. “Somos efetivamente todos agentes de saúde pública”.

JN

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