Portugal

Há 60 mortos por Covid-19 em Portugal. Mais de 3500 infetados

O número de casos de Covid-19 em Portugal subiu 549, de 2995 para 3544 casos, esta quinta-feira. Há 60 vítimas mortais, mais 17 do que ontem.

De acordo com o boletim da situação epidemiológica no país divulgado esta quinta-feira de manhã pela Direção-Geral da Saúde, o número de infetados com o novo coronavírus aumentou para 3544, dos quais 191 estão internados, 61 em cuidados intensivos, e 43 já estão recuperados. A aguardar resultado laboratorial estão ainda 2145 casos suspeitos 14994 estão sob vigilância das autoridades de saúde. Desde o início da pandemia em Portugal, houve mais de 22 mil suspeitas.

O número de mortos sofreu um aumento de 17, de 43 para 60 mortes: 28 registaram-se no Norte, onde há 1858 casos de infeção, 18 na Grande Lisboa (1082 infetados), 13 na região Centro (435 infetados) e 1 no Algarve (20 infetados).

Do total de casos confirmados (que inclui 631 idosos com mais de 70 anos e 43 crianças com menos de 10), mais de 330 foram importados de territórios estrangeiros – a maior parte de Espanha (105) e França (72). Os restantes casos foram provocados por contágio ocorrido dentro do país.

O concelho de Lisboa continua à frente na tabela da caracterização demográfica dos casos confirmados, com 284, seguindo-se os concelhos do Porto, com 259, Gaia (163), Maia (157) e Ovar (119).

Fase da mitigação começou hoje

A fase de mitigação da pandemia, que corresponde ao nível de alerta e resposta máximo, começou esta quinta-feira, por haver já transmissão comunitária no país, deixando de ser possível identificar todas as cadeias de contágio. As medidas de contenção passam a ser insuficientes e “a resposta é focada na mitigação dos efeitos do Covid-19 e na diminuição da sua propagação, de forma a minimizar a morbimortalidade – a relação entre o número mortes provocadas pela doença, num determinado local e período de tempo – e/ou até o surgimento de uma vacina ou novo tratamento eficaz”, de acordo com o Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença da Direção-Geral da Saúde.

Na infraestrutura de saúde, a grande mudança é que serão envolvidos todos os hospitais públicos e centros de saúde, bem como o setor privado e social. Além disso, todas as pessoas com suspeita de infeção (que apresentam os sintomas típicos) devem ser testadas. Em caso de impossibilidade de testar toda a gente, a DGS estabeleceu uma cadeia prioritária: primeiro, doentes com critérios de internamento hospitalar; segundo, recém-nascidos e grávidas; terceiro, profissionais de saúde com sintomas.

JN

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