Portugal

“Grande parte de nós vai ter sintomas ligeiros a moderados e pode recuperar em casa”

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou esta quinta-feira que muitos portugueses poderão sentir “sintomas ligeiros a moderados” e que o mais indicado é que fiquem em casa a receber o tratamento necessário. Centros de saúde operacionais para seguirem esses casos.

Na habitual conferência de imprensa destinada a fazer o balanço do boletim epidemiológico divulgado esta quinta-feira, Graça Freitas confirmou que o número de infetados pelo novo coronavírus em Portugal subiu de 642 para 785 e que a taxa de internamento é de 15%.

“Isto quer dizer que a maior parte das pessoas está a ser seguida no seu domicílio. E quero recordar que muitos de nós vão ter sintomas ligeiros a moderados. O que devemos fazer? Ligar para o SNS 24 e ser seguidos em nossa casa. Vamos ser acompanhados pelo médico de família ou pela enfermeira de família, mas é importante que as pessoas tenham consciência de que, se na triagem forem detetadas como sendo de baixo risco, devem seguir a doença em domicílio”, esclareceu.

“Vamos confiar nesse mecanismo”, acrescentou Graça Freitas, garantindo que os centros de saúde estão preparados para fazer esse acompanhamento. O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda, também presente na conferência de imprensa afirmou, aliás, que “os médicos de família já estão em contacto com os doentes em casa, a orientarem receitas”.

António Lacerda reforçou ainda que os grupos de risco – idosos e pessoas com patologias associadas – “têm mesmo de ficar em casa”.

“Os profissionais de saúde continuam a estar na linha da frente do combate à Covid-19, mas contamos com todos os portugueses para lutarem na sua trincheira”, sublinhou.

Nesta fase do surto, as autoridades de saúde dão prioridade à realização de testes em pessoas que apresentem sintomas, o que não quer dizer que, entretanto, a medida se estenda igualmente “à população mais exposta”.

Questionada em relação ao facto de, até ao momento, terem recuperado apenas três pessoas em Portugal, Graça Freitas explicou que, ao contrário de uma gripe normal, “o período de internamento necessário para se ter testes negativos à Covid-19 é de, pelo menos, 15 dias”. “Tivemos o primeiro caso confirmado no dia 2 e, portanto, só a partir de agora começaremos a ter pessoas recuperadas”, frisou.

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