Estado contrata meios aéreos a empresa sem helicópteros
A Força Aérea Portuguesa (FAP) deu por concluído o concurso dos 35 meios aéreos que irão combater fogos, entre 2019 e 2022, tendo atribuído a vitória à HeliBravo.
A HeliBravo havia sido acusada pelos outros concorrentes de ter falseado declarações e esmagar as margens de lucro do setor.
Pela primeira vez, o Estado vai pagar menos 20% pelos lotes de aeronaves que levou a concurso por 80,218 milhões de euros.
Foram desvalorizadas as denúncias contra o vencedor, que apontavam o facto de ter omitido que não possui o número de aeronaves necessárias e que irá recorrer à subcontratação de duas empresas investigadas em Espanha e Itália por cartelização de preços – a Faasa e a Elitellina, respetivamente.
Um ano depois de o Estado ter sido obrigado a fazer ajustes diretos para ter meios aéreos no verão, uma vez que privados pediram o dobro nos dois concursos que foram lançados, o júri apostou agora no preço imbatível que lhe foi apresentado.
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