Diário de uma pandemia
Inaugurada esta semana, a exposição “Diário de Uma Pandemia”, patente na Galeria CC11 em Lisboa, narra-nos o retrato da vida quotidiana dos portugueses, desde o início da pandemia de Covid-19.
Através de um extenso trabalho de fotógrafos e fotojornalistas, videógrafos e documentaristas, a exposição conta com a participação de mais de 130 profissionais.
Para além do registo e exposição de uma realidade que causou grande impacto, pretende-se também, celebrar a dedicação de todos aqueles, que durante os últimos seis meses, não pousaram as suas câmaras para registar e documentar momentos públicos e privados.
A organização da exposição foi realizada pela associação cultural CC11, fundada em Lisboa, no início de 2020, com a finalidade de divulgar e promover o trabalho no âmbito da fotografia e fotojornalismo, em Portugal.
O aparecimento do surto provocou uma pausa na agenda da associação, mas os fotógrafos continuaram a trabalhar e a registar testemunhos do impacto da pandemia.
A exposição Diário De Uma Pandemia constitui-se por quatro módulos – EverydayCovid, Retratos De Portugal Pelas Agências De Notícias, Dias De Pandemia Pela Imprensa Nacional e Claro e Escuro.
EverydayCovid é um projeto fotográfico criado na rede social Instagram, que contou com cerca de 119 fotógrafos e fotojornalistas de nacionalidade portuguesa.
Retratos De Portugal Pelas Agências De Notícias é um módulo que expõe uma seleção de fotografias das agências Associated Press, France-Presse, Getty Images, Lusa/EPA e Reuters, e que fazem o retrato visual da realidade pandémica em Portugal.
O módulo Dias De Pandemia Pela Imprensa Nacional, apresenta, através de capas de jornais e revistas portuguesas, um timeline contido entre o mês de março e o mês de julho deste ano. A seleção foi realizada pelo jornalista e editor João Paulo Cotrim.
O quarto e último módulo – Claro e Escuro, debruça-se sobre o olhar crítico, da artista visual Luísa Ferreira, autora de livros e dezenas de exposições individuais, sob a temática da pandemia.
A exposição, ficará patente até ao dia 31 de outubro, na galeria da associação em Alvalade, seguindo posteriormente para exposição em Tondela, entre novembro e janeiro de 2021, e por fim, para o Taguspark, em Oeiras, entre março e abril de 2021.
Amélie Bonsart/MS
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