Portugal

Costa afirma que défice resulta dos apoios às famílias, empresas e investimento

O primeiro-ministro, António Costa (E), acompanhado pelo ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues (D), durante a inauguração das novas instalações da Escola Básica do Parque das Nações, em Lisboa, 26 de Março de 2021. As obras dotaram a escola de espaços como refeitório, biblioteca, laboratórios, sala de artes, sala de ginástica e campos desportivos. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

O primeiro-ministro considerou hoje que o défice de 5,7% em 2020, um dos maiores dos últimos anos, resultou das medidas de apoio às famílias, às empresas e de aumento do investimento público em conjuntura de epidemia.

Esta alusão às consequências da epidemia de covid-19 foi feita por António Costa na inauguração das obras de ampliação aos 2º e 3º ciclos da Escola Básica do Parque das Nações, cerimónia que teve a presença do presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), as administrações públicas registaram um défice de 5,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020, em contabilidade nacional, correspondente a 11.501,1 milhões de euros, regressando a terreno negativo após o excedente de 2019.

No seu discurso, António Costa disse que, nos últimos seis anos, houve “um esforço grande para se colocar as contas públicas em ordem” e o país “chegou a 2019 com o primeiro excedente orçamental”.

“Mas fizemos isso sem sacrificar o aumento do investimento público, que subiu 64% desde 2015. No ano passado, este ciclo de consolidação das finanças públicas foi interrompido, com Portugal a registar um dos maiores défices do período democrático perante a tragédia da pandemia”, disse.

De acordo com o primeiro-ministro, este défice de 5,7% no ano passado, “explica-se essencialmente pelo grande esforço que houve necessidade de fazer para apoiar empresas, emprego, rendimento das famílias, mas também para relançar o investimento público, designadamente na educação”.

“Temos de compreender que, nestes momentos de crise e de dificuldade, é mesmo altura de apostar em fazer aquilo que há muito está por fazer. Fazê-lo de uma vez por todas a não às pinguinhas”, defendeu.

JN

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