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As ditaduras não resolveram a crise e não as queremos em Portugal, diz Marcelo

5 de outubro

As ditaduras não resolveram a crise-portugal-mileniostadium
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, discursa durante a cerimónia comemorativa do 5 de Outubro – Dia de Implantação da República na Câmara Municipal de Lisboa, 05 de outubro de 2020. TIAGO PETINGA/POOL/LUSA

 

O Presidente da República deixou, esta segunda-feira, no discurso do 5 de Outubro uma mensagem contra as ditaduras, afirmando que não são desejadas em Portugal e que pelo mundo fora não resolveram a atual crise.

“Vamos continuar a agir em liberdade, porque não queremos ditaduras em Portugal”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, na cerimónia comemorativa do 110.º aniversário da Implantação da República.

O chefe de Estado, que falava no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Lisboa, acrescentou: “E sabemos que ditaduras por esse mundo fora não resolveram esta crise, e porventura nem sequer a assumiram a tempo e com transparência”.

Sem apontar nenhum caso em concreto, Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que Portugal deve “continuar a agir em liberdade” e “sempre em conformidade com a ética republicana, que repudia compadrios, clientelas, corrupções”.

Num discurso em que apelou à “unidade no essencial”, o Presidente da República disse também que Portugal tem de continuar a “sobrepor o interesse coletivo aos meros interesses pessoais, a solidariedade ao egoísmo, a convergência que faz a força – convergência em liberdade não unicidade imposta – ao salve-se quem puder, o bom senso comunitário ao aventureirismo individualista”.

No atual contexto de crise provocada pela pandemia de covid-19, há que “continuar a resistir ao medo que trava a ação, ao facilitismo que agrava a situação, à tentação de encontrar bodes expiatórios numa luta que é de todos e não é só de alguns”, considerou.

Marcelo Rebelo de Sousa encerrou a sua intervenção declarando que “o 5 de Outubro veio também ele lembrar que é a soberania popular a fonte da legitimidade dos que mandam, e que não há egoísmos particulares que construam uma República, que cimentem uma democracia, que deem força a uma liberdade, que façam viver uma pátria”.

“Viva a República, viva a democracia, viva a liberdade, viva Portugal”, exclamou, em seguida. Esta cerimónia, que devido à pandemia de covid-19 se realizou com um formato restrito, contou com as presenças, entre outros, do primeiro-ministro, António Costa, e do presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues.

JN/MS

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