Opinião

Memórias da Emigração e das Comunidades

No âmbito das comemorações do 25.º aniversário da Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas (DGACCP), estrutura central do Ministério dos Negócios Estrangeiros aprovada pelo Decreto-Lei  n.º 48/94, de 24 de Fevereiro, que coordena e executa as ações relativas à política de apoio às Comunidades Portuguesas, o governo português lançou no início do ano a iniciativa “Memórias da Emigração e das Comunidades Portuguesas”.

A ação, dinamizada pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – NOVA FCSH, tem como principal objetivo identificar, mapear, registar e patrimonializar os testemunhos de vida, as memórias e objetos de todos aqueles que participaram e participam da diáspora portuguesa, constituindo um espaço de encontro e de reflexão acerca do importante papel das comunidades portuguesas no mundo.

A iniciativa de enorme alcance e relevância, dado que simultaneamente procura dignificar e reconhecer a herança e as potencialidades das comunidades portuguesas, é aberta à participação de todos que se revejam nestes compromissos, e que queiram contribuir com as suas histórias e recordações para uma melhor compreensão da memória e a identidade de Portugal no Mundo.

Uma das iniciativas mais notórias ligadas a este projeto colaborativo decorreu na semana passada, entre os dias 13 e 15, no decurso do 1º Encontro “Memória para todos: História, Património e Comunidades”, no Teatro Aberto, em Lisboa.

Organizado pelo Centro República e o Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, o 1.º Encontro “Memória para todos: História, Património e Comunidades”, reuniu diferentes agentes, projetos e atividades empenhados na identificação, organização, curadoria, investigação e divulgação da memória e arquivos de e para comunidades.

Entre as várias participações, destacou-se a do Professor Emérito de Sociologia da Universidade de Essex, Paul Thompson, um dos pioneiros da História Oral, que na obra “A Voz do Passado”, sustenta, inclusive ao nível das comunidades migrantes, que “a história oral devolve a história às pessoas, nas suas próprias palavras. E ao dar-lhes um passado, ajuda-as também a caminhar para um futuro construído por elas mesmas”.

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