Opinião

Festas? Afinal são ou não proibidas?

 

Não faz sentido o que se tem passado ultimamente com as decisões dos governantes, não diria geral, mas quase geral.

Todos já percebemos que certos comportamentos podem dar mau resultado, como festas ilegais, ajuntamentos de pessoas em grandes grupos, sem as devidas precauções, número alargado em lojas, etc.. Tudo isso já nós percebemos – que a maioria não respeita as regras exigidas, recomendadas pelos entendidos, mas exigir como o Governo exige e depois fazer o contrário não é exemplo. António Costa diz que, se for necessário, dará os passos atrás que forem precisos para que todos estejam seguros. Esta frase, dita por este senhor, faz-me rir. Quer ele dizer que tem que controlar as coisas para evitar o que está a acontecer em Lisboa e em algumas freguesias e alguns concelhos em redor da mesma. Eu pergunto – como é que podem evitar este tipo de atitude por parte de certas pessoas, quando alguns governantes, políticos pagos com os nossos impostos, organizam grandes eventos e festas e são apoiadas/aprovadas, algumas que podem vir a juntar milhares de pessoas, como a festa do AVANTE?

Isto é gozar com o resto dos portugueses, tanto da parte do primeiro-ministro como da Presidência da República. Para agravar mais as coisas e mais vergonhoso, recentemente, houve algures no Algarve uma festa de onde saíram algumas pessoas infetadas – assim o dizem, não sei como conseguiram tão rápido estes resultados e com a garantia que todos foram infetados nessa festa. Vem agora o Ministério Público abrir uma investigação sobre essa mesma festa, que se realizou em Lagos e onde, segundo a informação vinda a público, estavam algumas dezenas de pessoas, (dezenas, perceberam…) e, dizem, que estará na origem de alguns infetados. Depois de apuradas as circunstâncias o Ministério Público pode vir a exigir aos organizadores o pagamento de uma indemnização aos infetados. Reparem, se isto for provado, pobre de quem organiza uma festinha e tem o azar de alguém ficar infetado. Não percebo atitudes destas que mais parecem ser para intimidar o cidadão. Como pode alguém exigir tal coisa se o próprio Governo deu autorização e, mais ridículo, aprova uma festa que vai envolver milhares? Isto é gozar com todos, e não dão o braço a torcer, é avante!  Onde já se viu algo assim?

Agora falam em dar um passo atrás e colocar novas restrições – em vez de apontar o dedo e tentar atirar areia aos olhos das pessoas, o Governo devia de dar o exemplo. Parem de organizar eventos com ajuntamentos com mais de 20 pessoas, como pedem aos outros. Venham a público dizer que não vai haver festa do AVANTE para o cidadão ver que afinal estão todos do mesmo lado. Fica muito mal ao Governo, depois de obrigar ao cancelamento de festas religiosas, casamentos, funerais etc., aprovar festas como a do AVANTE entre outros eventos – mas afinal vivemos numa ditadura ou numa democracia?

Fazem-se protestos porque um agente castigou de forma infeliz um/a criminoso/a. Esses protestos deram origem à destruição de monumentos, arrombaram-se portas de algumas lojas e partiram-se carros, tudo porque não foi correta a forma como aconteceu com um agente de segurança e um cidadão que até tinha um registo criminal muito sujo. Não faz sentido nenhum, nem se ganhou nada com aquelas atitudes. Afinal estes senhores tomam certas decisões que afetam muita gente, como pequenos comércios, e ninguém faz nada. Parece que está tudo bem e não se passa nada. Afinal onde estamos e para onde vamos? Concentrem-se e analisem a forma como tudo acontece e façam a justa avaliação a quem merece que seja feita.

Aproveito para desejar feliz Dia do Canadá a todos os leitores.

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