OpiniãoDaniel Bastos

Emigrar para a Suíça

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Dentro do espaço europeu, a Suíça, oficialmente Confederação Suíça, uma república federal composta por 26 estados, chamados de cantões, perdura como um dos principais destinos da emigração portuguesa, como comprovam os mais de 200 mil lusos que vivem e trabalham no território helvético, essencialmente na hotelaria, restauração, construção civil, indústria manufaturada, serviços de limpeza e agricultura.

A dinâmica da emigração portuguesa na nação helvética, que se desenvolveu sobretudo a partir da década de 1980, esteve na génese da criação, há pouco mais de um ano, do portal online “Emigrar para a Suíça”. Um projeto criado pelo jovem emigrante português Samuel Soares, que tem como principal objetivo apoiar e informar a comunidade lusa residente no território e todos quantos queiram emigrar para a Confederação Suíça.

Natural de Portimão, Samuel Soares contou recentemente à imprensa de língua portuguesa no mundo que conseguiu reunir cerca de nove mil seguidores ao longo deste último ano. Segundo o mesmo, a grandeza desses números deve-se essencialmente a artigos publicados durante a quarentena, fase em que tem traduzido para português as informações que têm sido publicadas na página da Confederação Suíça para que os portugueses possam estar informados sobre o avançar da situação.

Ainda segundo o engenheiro civil de profissão, o número de pedidos de portugueses que pretendem viver na Suíça são cada vez maiores, contexto que tem concorrido para que surjam amiúde na plataforma questões relacionadas com a procura de casa, a busca de emprego, as autorizações de estadia prolongada e tudo o que esteja ligado à vida na Suíça.

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O recente portal online “Emigrar para a Suíça”, na esteira de outras plataformas que estão a surgir e a ser dinamizadas no seio das comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo, robustece a ideia-chave da investigadora no Centro de Estudos de Comunicação e Cultura (UCP) e no Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (ISCTE), Cátia Ferreira. Nomeadamente, que a “forma como os emigrantes portugueses comunicam está a mudar”, porquanto o “recurso à internet parece estar cada vez mais generalizado”, ou não fosse esta “uma tecnologia que atenua as barreiras culturais, que facilita o conhecimento de novas culturas e de contactos interculturais”.

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