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“Condenação é um passo gigante contra racismo sistémico”

Joe Biden diz que decisão do júri de considerar agente culpado de homicídio de negro é “importante e incrível”.

O presidente norte-americano, Joe Biden, considerou que a condenação do ex-polícia de Minneapolis Derek Chauvin pela morte do afro-americano George Floyd, em maio de 2020, “é um passo gigante contra o racismo sistémico”. O democrata reagia ao veredicto a que o júri chegou por unanimidade: culpado de todas as acusações – assassínio em segundo grau, punível com até 40 anos de prisão; homicídio em terceiro grau, com pena máxima de 25 anos, e homicídio em segundo grau, com pena de prisão de até dez anos.

A declaração de Biden foi precedida por um discurso da vice-presidente, Kamala Harris, que sublinhou o legado deixado por Floyd e admitiu estar “aliviada” com a decisão do júri.

Ainda assim, Harris, a primeira vice-presidente negra do país, considerou que “há muito a fazer” para combater “a injustiça racial”, que é “um problema de todos os norte-americanos”.

Biden já tinha transmitido, numa chamada telefónica feita à família de Floyd, que a condenação foi “importante” e “incrível” e que vai trazer mudanças em todo o Mundo e na Justiça.

Apesar de reconhecer que nada vai mudar o que aconteceu ou curar o sofrimento, Biden garantiu que “vamos fazer muito mais”.

Por seu lado, o advogado da família de Floyd elogiou a decisão do júri e afirmou que o veredicto marca “uma viragem na História”.

Polícia investigada

Entretanto, o Departamento de Justiça anunciou que abriu uma investigação à Polícia de Minneapolis, “para determinar se está a seguir um modelo ou práticas inconstitucionais ou ilegais”.

A morte de Floyd, aos 46 anos, aconteceu a 25 de maio de 2020, na sequência da sua detenção pela Polícia de Minneapolis, por suspeita de tentar pagar a conta do supermercado com uma nota de 20 dólares falsa.

A morte foi filmada em vídeo por transeuntes e divulgada nas redes sociais, sendo que as imagens mostram Floyd a ser retirado do carro onde seguia sem resistir à Polícia e Chauvin a colocar o joelho no pescoço do afro-americano e a pressionar durante quase nove minutos. No vídeo, é possível ouvir-se Floyd a dizer ao agente que não consegue respirar, acabando por morrer.

JN

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