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Mais de mil detidos na Rússia em manifestações de apoio a Navalny

Opposition supporters hold posters reading “Russia will be happy! Freedom for political prisoners!” during a rally in support of jailed Kremlin critic Alexei Navalny, in Moscow on April 21, 2021. – Jailed Kremlin critic Alexei Navalny’s team called for demonstrations in more than 100 cities, after the opposition figure’s doctors said his health was failing following three weeks on hunger strike. (Photo by Dimitar DILKOFF / AFP)

Mais de mil pessoas foram esta quarta-feira detidas na Rússia em manifestações convocadas em várias cidades para exigir a libertação do líder da oposição Alexei Navalny, um aumento significativo em relação aos balanços anteriores, que apontavam para 182 detidos e depois para 500.

O número de detidos foi avançado pela organização não governamental (ONG) OVD-Info, que monitoriza os protestos na Rússia.

O dia de protestos foi convocado para mais de uma centena de cidades russas, de Vladivostok, no leste da Rússia, até ao Báltico e a Moscovo, onde aconteceu a manifestação maior, reunindo vários milhares de pessoas, e marcado para calhar no dia do discurso anual do Presidente, Vladimir Putin.

O aumento dos detidos deverá ser explicado com o facto de, no anterior balanço, ainda não se terem realizado algumas das concentrações, devido à diferença horária.

Diversos ativistas foram detidos antes do início dos protestos e outros enquanto decorriam os desfiles, tendo ainda sido relatadas buscas em locais com ligação à organização do opositor.

O anterior movimento de contestação, após a detenção de Navalny em janeiro, originou mais de 11 mil detenções e pelo menos sete pesadas penas de prisão por acusações de “violências” contra a polícia.

Alexei Navalny, o principal oponente do Presidente russo, Vladimir Putin, foi preso em janeiro ao voltar da Alemanha, onde passou cinco meses a recuperar de um envenenamento com um agente neurotóxico que foi atribuído ao Kremlin, acusações que as autoridades russas rejeitaram.

O opositor está há três semanas em greve de fome e, segundo os apoiantes, o seu estado de saúde inspira cuidados.

JN

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