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Londres esconde à UE milhares de condenações de estrangeiros

As autoridades britânicas não passaram os dados de 75 mil penas aplicadas a criminosos estrangeiros às autoridades dos países da União Europeia de onde os condenados são originários, tendo escondido o escândalo devido ao receio de ele manchar a reputação do Reino Unido perante o bloco comunitário, revelou o jornal inglês “The Guardian”.

O erro informático da Polícia britânica não foi detetado durante cinco anos, período no qual um em cada três alertas sobre criminosos – que poderiam incluir assassinos e violadores – não foi enviado para os estados da União Europeia.

As autoridades do bloco comunitário não foram informadas sobre o tipo de crimes cometidos, as sentenças aplicadas pelos tribunais britânicos e o perigo que os condenados representavam para o público.

Pelo facto de a informação não ter sido passada, criminosos considerados perigosos terão viajado para os respetivos países sem que as autoridades nacionais tenham sido notificadas da sua presença.

A revelação surge pouco antes do início de negociações cruciais entre o Reino Unido e a União Europeia relativas à segurança no pós-Brexit, a partir de 31 deste mês.

O Governo britânico vai tentar convencer Bruxelas de que deve continuar a haver troca de informação entre os dois blocos, bem como cooperação em termos operacionais, tanto ao nível das forças de segurança como ao nível judicial.

Até porque, em dezembro deste ano – no fim do período de transição -, o Reino Unido deixará de ser membro da Europol e a Polícia e os serviços de segurança britânicos deixarão de ter acesso às bases de dados da União Europeia, que já por diversas vezes tinha colocado em causa a fiabilidade britânica.

Jornal de Notícias

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