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Líderes europeus temem aumento de instabilidade no Médio Oriente

Líderes europeus temem que a morte do general iraniano Qassem Soleimani afete a situação no Médio Oriente, criando instabilidade, e pedem aos seus cidadãos para terem cuidados acrescidos nos países da região.

O Presidente russo, Vladimir Putin, considera que o assassínio do general Qassem Soleimani, durante uma operação militar norte-americana em Bagdade, poderá “piorar seriamente a situação” no Médio oriente.

Durante uma conversa telefónica com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, Putin não escondeu a preocupação com as reações ao ataque e à morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds.

Também o ministro dos Negócios Estrangeiros da Holanda, Stef Blok, revelou preocupações sobre as consequências do ataque e acusou o Irão de promover “instabilidade na região”, apontando o dedo a Qassem Soleimani por ter “desempenhado um relevante papel” nesse sentido.

“A situação no Iraque é preocupante e séria. É de grande importância que a tranquilidade na região seja preservada. Ninguém beneficia de uma nova escalada. O Irão promove a instabilidade na região e Soleimani teve um papel nisso”, escreveu o ministro holandês na sua conta pessoal da rede social Twitter.

Blok considera os ataques contra a embaixada dos EUA em Bagdade, durante esta semana, um “ato inaceitável”, que o seu país já tinha condenado.

O chefe da diplomacia holandesa disse ainda que tem estado em contacto com os seus homólogos internacionais, em particular com os membros da coligação que luta contra o grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico, e garantiu que terá em mente “a segurança dos holandeses” na região.

Idêntica preocupação foi manifestada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros de França, que apelou aos cidadãos para “tomarem cuidado” na sua estada em diversos países do Médio Oriente, em particular no Iraque, após os recentes incidentes na região.

“O contexto de crescentes tensões na região e os desenvolvimentos recentes exigem que tenhamos o máximo cuidado ao viajar para ou do Iraque”, disse o Ministério liderado por Jean-Yves Le Drian, num comunicado divulgado esta sexta-feira.

A diplomacia francesa também formula recomendações para os franceses presentes no Irão, na Arábia Saudita ou em Israel e nos Territórios Palestinos Ocupados.

Em relação ao Irão, onde “foram decretados três dias de luto após a morte do general (Qassem) Soleimani, é provável que ocorram manifestações em todo o país”, prevê o ministério francês.

Jornal de Notícias

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