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Facebook permite apelo à morte de figuras públicas e elogios a massacres

(FILES) This file photo illustration taken on February 17, 2019 shows the US social media Facebook logo displayed on a tablet in Paris. – Facebook on March 22, 2012 highlighted a ramped up effort to block fake accounts in an ongoing battle against misinformation ahead of a key hearing in Congress scrutinizing online platforms. The leading online social network disabled more than 1.3 billion fake accounts in the final three months of last year along, according to Facebook vice president of integrity Guy Rosen. (Photo by Lionel BONAVENTURE / AFP)

A rede social Facebook permite elogios a milícias violentas e massacres em determinados contextos, para poder funcionar em regimes autoritários, e tolera apelos à morte de personalidades conhecidas, segundo critérios internos, afirma o The Guardian.

De acordo com os dados divulgados, que correspondem a 300 páginas datadas de dezembro de 2020, a plataforma tem uma lista de “crimes reconhecidos” aos quais aplica as suas próprias regras. “Roubo e fraude, homicídio, vandalismo [e] toque sexual não consensual” são algumas delas.

Contudo, a plataforma não reconhece como crimes “afirmações sobre sexualidade”, “protestos pacíficos contra governos”, bem como discussões sobre eventos históricos e tópicos controversos como a religião. Esta política permite que a empresa opere em estados com regimes autoritários, refere o The Guardian.

De acordo com os dados divulgados, que correspondem a 300 páginas datadas de dezembro de 2020, a plataforma tem uma lista de “crimes reconhecidos” aos quais se aplicam as suas próprias regras. “Roubo e fraude, homicídio, vandalismo [e] toque sexual não consensual” são algumas delas.

Contudo, a plataforma não reconhece como crimes “afirmações sobre sexualidade”, “protestos pacíficos contra governos”, bem como discussões sobre eventos históricos e tópicos controversos como a religião. Esta política permite que a empresa opere em estados com regimes autoritários, refere o The Guardian.

Para além disso, as regras também permitem aos utilizadores elogiar assassinatos ou milícias envolvidas em guerras civis, desde que não causem mortes entre civis. Fontes da rede social indicam que isto se deve ao facto destes grupos armados desempenharem por vezes um papel importante na resolução de conflitos e tomarem parte nas negociações com as autoridades. Simultaneamente, o Facebook continua a proibir a avaliação positiva da violência por parte destes grupos.

Outro artigo do The Guardian salienta que as políticas internas do Facebook não proíbem comentários agressivos sobre personalidades conhecidas ou mesmo apelos à sua morte.

O Facebook explica que são permitidas declarações abusivas sobre pessoas públicas porque que “permitir a discussão, o que inclui frequentemente comentários críticos sobre as personalidades nas notícias”. No entanto, a plataforma impede que as celebridades estejam expostas a este conteúdo e elimina ameaças privadas.

A rede social tem uma definição ampla do que são “figuras públicas”, tendo em conta pessoas que têm um grande número de seguidores (mais de 100 mil seguidores por conta) ou que são frequentemente mencionadas nos meios de comunicação social (em pelo menos cinco artigos nos últimos 2 anos). Além disso, este grupo inclui todos os políticos e jornalistas. As exceções incluem, por sua vez, crianças com menos de 13 anos e pessoas que se tornaram figuras públicas “involuntariamente”.

JN

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