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Empresas britânicas querem incluir a vacinação no contrato de trabalho

Covid-19

Há empresa britânicas que já começaram a elaborar contratos de trabalho “sem vacina, sem emprego” para os novos funcionários, depois de o responsável governamental pelas vacinas covid-19, Nadhim Zahawi, admitir que “depende das empresas” definir se os trabalhadores devem ter ou não passaportes de vacinação contra a covid-19.

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British Vaccines Minister Nadhim Zahawi has stated he was confident the NHS would be able to reach the target of immunising all those over the age of fifty by May. Some twelve million people across the UK have already received their first dose of a Covid-19 vaccine. EPA/ANDY RAIN

Esta mudança pode significar que algumas empresas, que vão desde operadoras de lares de idosos a grandes grupos multinacionais, forcem os respetivos funcionários a receber a vacina, assim que a mesma for disponibilizada a toda a população adulta do Reino Unido, revela o Finacial Times.

Boris Johnson, o primeiro-ministro britânico, preconiza a realização de testes rápidos em vez de tornar a vacinação num requisito obrigatório para as pessoas conseguirem ter acesso ao emprego. Contudo, Zahawi reconheceu que algumas empresas já podem avançar com os seus próprios esquemas. Quando questionado pela BBC, referiu que “depende das empresas que medidas tomar, mas ainda não temos evidências do efeito das vacinas na transmissão”. E adverte que o uso de passaportes de vacinas domésticas é “errado”.

Os ministros admitem estar preocupados pois temem que tais passaportes possam levar à discriminação contra as pessoas que não podem, ou não querem, receber a vacina contra a covid-19. “As empresas devem garantir que as suas práticas de negócio sejam legais e que não discriminem clientes ou funcionários.”, relembra o Governo.

A imposição da toma da vacina significaria lidar com dados médicos confidenciais e serem necessários padrões comuns para garantir a compatibilidade entre sistemas, evidenciou David Chadwick, o chefe-executivo da empresa Verifiable Credentials. Neste sentido, Peter Cheese, chefe-executivo de uma associação de responsáveis por recursos humanos, alertou: “o Governo do Reino Unido não tornou a vacina obrigatória, então as empresas também não o podem fazer”.

JN/MS

 

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