Mundo

Depoimento de Ghislaine Maxwell no processo Epstein vai ser público

Depoimento de Ghislaine Maxwell no processo Epstein vai ser público
(COMBO) This combination of pictures created on July 2, 2020 shows Ghislaine Maxwell (L) during an event on September 20, 2013 in New York City and an undated handout photo obtained on July 11, 2019 courtesy of the New York State Sex Offender Registry of Jeffrey Epstein (R). – Ghislaine Maxwell, the former girlfriend of late financier Jeffrey Epstein, was arrested by the FBI in Bradford, New Hampshire, on July 2, 2020 and charged with six counts of sexual abuse in Epstein case. Epstein, 66, hanged himself in a New York cell in August last year while awaiting trial on charges of trafficking minors for sex. Several of his accusers have said the 58-year-old Maxwell maintained a network of girls to perform sexual favors for Epstein, a registered sex offender who hobnobbed with the rich and famous. (Photos by Laura Cavanaugh and Handout / various sources / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE – MANDATORY CREDIT “AFP PHOTO / NEW YORK STATE SEX OFFENDER REGISTRY / LAURA CAVANAUGH” – NO MARKETING – NO ADVERTISING CAMPAIGNS – DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

O testemunho de uma socialite britânica no processo de relacionado com as atividades de abuso sexual promovidas por Jeffrey Epstein pode ser divulgado, decidiu na segunda-feira um tribunal de recurso.

O Tribunal de Apelo do Segundo Circuito, em Manhattan, divulgou a sua decisão dentro de um conjunto de ordens sobre os depoimentos de Ghislaine Maxwell, em 2016.

Os seus advogados recorreram da decisão de um juiz, em julho, que autorizava a divulgação das transcrições de dois depoimentos, nos quais ela respondia a perguntas antes de o processo ter sido estabelecido. O juiz considerou que existia a presunção de acesso público aos materiais dos depoimentos.

Um painel de três juízes, que ouviu os argumentos na semana passada, entendeu que os argumentos apresentados por Maxwell, em defesa da confidencialidade do seu testemunho, não tinham mérito.

Maxwell, de 58 anos, deve começar a ser julgada em julho, sob acusações de ajudar a recrutar raparigas, incluindo uma com 14 anos, para Epstein as abusar, nos anos de 1990. Declarou-se não culpada e tem estado na prisão sem caução, desde a sua detenção em julho. Se for condenada, arrisca uma pena de prisão de até 35 anos.

Epstein suicidou-se numa prisão federal, no ano passado, enquanto aguardava julgamento, acusado de tráfico sexual.

Um advogado de Maxwell argumentou que os depoimentos não deveriam ser tornados públicos, porque são provas no processo-crime apresentado contra ela.

Os depoimentos foram prestados em abril e julho de 2016, em um processo civil promovido por uma das acusadoras de Epstein, Virginia Giuffre.

Os advogados de Maxwell afirmaram que os testemunhos deveriam permanecer secretos, porque formam a base das acusações de perjúrio no processo contra Maxwell.

Foi ordenada a disponibilização ao público de excertos de sete horas de depoimentos, bem como cerca de duas mil páginas de outros documentos.

Sigrid McCawley, uma advogada de Giuffre, considerou, em comunicado, que a decisão do painel de juízes foi “um importante passo para demonstrar o interesse público em compreender a dimensão e escala do círculo de tráfico sexual de Epstein e os esforços para o esconder”.

JN

Redes Sociais - Comentários

Artigos relacionados

Back to top button

 

O Facebook/Instagram bloqueou os orgão de comunicação social no Canadá.

Quer receber a edição semanal e as newsletters editoriais no seu e-mail?

 

Mais próximo. Mais dinâmico. Mais atual.
www.mileniostadium.com
O mesmo de sempre, mas melhor!

 

SUBSCREVER