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China só autoriza entrada de estrangeiros que tenham tomado vacina chinesa

A China já começou a abrir o país ao estrangeiro, no entanto tornou obrigatório, para todos aqueles que querem entrar no território, a vacinação contra a covid-19 com um fármaco de origem chinesa.

Apesar de as vacinas chinesas ainda não terem sido aprovadas em muitos países do mundo, Pequim anunciou que vai abrir as portas, a um número restrito de países, e apenas aos viajantes que tiverem sido imunizados com o fármaco chinês.

No início desta semana, as embaixadas chinesas em cerca de 20 países anunciaram que seria reposto “o intercâmbio de pessoas”, de forma ordeira e segura.

A China abriu as fronteiras a países como Hong Kong, EUA, Reino Unido, Índia, Austrália, Iraque, Tailândia, Croácia, entre outros. Qualquer estrangeiro para entrar no país asiático tem de provar que tomou uma ou duas doses de uma vacina produzida internamente no país. Além disso, ainda se aplicam testes à covid-19 e as regras de quarentena.

A declaração emitida pela embaixada dos EUA afirmava que a China iria permitir o regresso de “cidadãos estrangeiros e membros das suas famílias em visita ao continente chinês para retomar o trabalho e a produção em vários campos”. Além disso, também foi alargada a elegibilidade para viagens não urgentes, para membros da família de cidadãos ou residentes chineses que queiram visitar familiares, cuidar de idosos ou doentes, ou ainda assistir a funerais.

A China tem agora cinco vacinas aprovadas para uso geral ou de emergência, incluindo três que estão a ser distribuídas noutros países, quer seja através do comércio ou para ajuda internacional. Hong Kong foi a primeira região a ter cidadãos autorizados a viajar para a China, uma vez que a vacina chinesa Sinovac foi das primeiras a ser administrada no território. As vacinas chinesas também já foram aprovadas nas Filipinas, Tailândia e Iraque, no entanto muitos dos países para os quais a China ofereceu a possibilidade de viajar não existe nenhuma vacina chinesa disponível, como por exemplo os EUA ou a Austrália.

Numa conferência de imprensa na terça-feira, Zhao Lijian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, negou que a medida tivesse sido tomada para pressionar outros países a reconhecer as vacinas da China.

“A nossa proposta é feita depois de considerar cuidadosamente a segurança e eficácia das vacinas chinesas”, afirmou Zhao. “Este é um acordo feito unilateralmente pelo lado chinês. É uma coisa diferente do reconhecimento da vacina”, garantiu a porta-voz.

A abertura do turismo é crucial para a recuperação económica de muitos países e alguns já pensam em passaportes de vacinação mutuamente reconhecidos, à medida que continuam a campanha de vacinação.

JN

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