Comunidade

Madeirenses assinalam Dia dos Namorados

Joana Leal

A comunidade madeirense antecipou o dia dos namorados e celebrou a data no dia dez de fevereiro. Afinal o amor deve ser manifestado todos os dias e não apenas em efemérides. A animação musical esteve a cargo do grupo Além Mar.
Em declarações ao Milénio Stadium, Ricardo Coelho, presidente da Casa da Madeira de Toronto, admite que os madeirenses são românticos. “Qualquer motivo é importante para estarmos juntos com a nossa família e com a nossa cara-metade. Mas na minha opinião esta data deveria ser recordada com mais regularidade. Dia dos namorados é todos os dias”, garante.
A rotina do dia-a-dia e o stress nem sempre permitem com que um casal dedique a atenção necessária numa vida a dois. No entanto não existe regra sem excepção. É o caso de

Glória e Alfredo da Cunha

Glória da Cunha, natural de São Miguel e de Alfredo da Cunha, natural de Coimbra. “Graças a Deus eu sou muito feliz com o meu marido. Ele é muito romântico. Demais até! Não me posso queixar, tive muita sorte”, confessa.
Questionada pelo Milénio Stadium sobre o segredo da felicidade, Glória da Cunha diz que a obediência é uma fórmula mágica numa relação. “Ele faz tudo o que eu peço. Eu costumo dizer que ele me faz todas as vontades. Claro que eu também tenho bom senso e não peço coisas inacessíveis”, adianta.
No mundo do amor costuma dizer-se que os opostos se atraem. “Nós somos muito carinhosos um com o outro mas eu sou mais extrovertida do que ele. Acho que também é graças a isso que continuamos juntos e felizes. Complementamo-nos um ao outro. Estamos juntos há 15 anos e ele é a minha cara-metade”, defende.
Alfredo da Cunha contou-nos como tudo começou. “Olhe… isto foi um arranjinho. Eu tinha enviuvado e conhecia o irmão dela. Certo dia ele perguntou-me se eu queria refazer a minha vida. Eu disse-lhe que sim e foi assim que nos conhecemos. Ela é muito alegre e divertida e essa é das características que mais valorizo nela”, declara.
Alfredo da Cunha escusou-se a revelar o presente do dia dos namorados sob risco de estragar a surpresa. “Não posso revelar senão a Glória ficava já a saber o que era (risos) ”, justifica.
Perante um leque de opções tão variado em toda a cidade, a Casa da Madeira venceu pelo ambiente acolhedor. “Gostamos muito de cá vir porque a casa é muito acolhedora e toda a direção é espectacular. Somos sempre muito bem tratados”, explica Glória da Cunha. No Canadá, segundo as estatísticas, residem cerca de 20 mil madeirenses, cerca de 5% da população portuguesa do país. José Rodrigues é conselheiro permanente das comunidades madeirenses residentes no Canadá.
A comunidade reivindica mais ligações aéreas a preços mais acessíveis. “Creio que a preocupação é transversal a toda a comunidade portuguesa mas os madeirenses são os mais penalizados neste aspecto porque geograficamente ficamos mais distantes e porque não temos outra companhia aérea a explorar a nossa rota”, lamenta o conselheiro.
Se optarmos por comprar as passagens aéreas perto da data em que queremos viajar corremos o risco de pagar muito mais. “Só para lhe dar um exemplo se quisermos viajar até à Madeira por um preço acessível temos que fazer uma reserva com nove meses de antecedência. A questão é que com crianças e idosos é muito difícil fazer uma reserva com tanta antecedência”, alerta.
Os próximos eventos da Casa da Madeira são o dia da mulher, a 10 de março; a festa do sócio, a 24 de março e a festa da páscoa a 31 de março.

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