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Luso Can-Tuna celebrou 20 anos

A Luso Can-Tuna celebrou 20 anos no passado sábado na Casa dos Açores de Ontário. A Luso-Can-Tuna tem 25 elementos e é a única tuna com raízes portuguesas da América do Norte. Catarina Gomes faz parte desta tuna e esteve à conversa com o locutor Nuno Miller no programa “Manhãs da Camões”.

A Tuna Académica da Universidade dos Açores é madrinha da Luso Can-Tuna, que é responsável pela organização do Festival Internacional de Tunas do Canadá.

Camões Radio: O aniversário da Luso Can-Tuna esgotou. Conta-me um pouco sobre a história desta tuna.

Catarina Gomes: Em 1997 a Tuna Académica da Universidade dos Açores visitou Toronto e lançou-nos um desafio. Eles prometeram voltar no próximo ano e pediram que criássemos uma tuna. E assim foi, em 1998 eles voltaram e batizaram-nos.

CR: Quais foram os momentos mais importantes destes 20 anos?

CG:  Eu sou estou na tuna há sete anos e por isso não conheço toda a história. Sei que tivemos festivais internacionais em Toronto e convidámos tunas de Portugal, do México, de Porto Rico, etc. Em março lançámos um CD. Em 2017 perdemos dez membros, mas agora temos 25.

CR: O vosso reportório vai mudando?

CG: As músicas são diferentes, se bem que há aquelas que tocamos e cantamos sempre mais vezes. Temos também alguns originais e gostamos de tocar pelo menos duas músicas mais populares. Agora incluímos na nossa lista “Os vampiros” do Zeca Afonso.

CR: Que receção é que gostavam de ter na Casa dos Açores?

CG: Alegria, muita música e diversão. O evento é organizado por jovens e por isso tem de ser divertido. Temos um jantar e um baile com os “Mexe mexe”.

CR: Como é que o público reagiu ao CD?

CG: Ainda temos alguns para vender, mas tem corrido bem. Daqui a alguns anos acho que seria interessante lançarmos outro álbum.

CR: Vocês têm patrocinadores?

CG: Temos várias ajudas. No próprio jantar de aniversário, a verba angariada vai servir para comprar trajos, instrumentos, para preparar deslocações, etc. Os clubes cedem-nos espaço para ensaiar, dão-nos comida, a própria venda do CD também reverte para o nosso fundo de maneio.

CR: Como é que vês o futuro?

CG:  Espero que a comunidade portuguesa de Toronto continue a ser forte e que a Luso Can-Tuna possa acompanhar este desenvolvimento.

CR: Vocês participam nos eventos da ACAPO – a aliança de clubes.

CG: Nós estamos sempre disponíveis e não podemos perder a Semana de Portugal como é óbvio. Durante esta semana são vários os grupos étnicos que assistem aos nossos espetáculos. Acredito que é uma boa oportunidade para que os canadianos fiquem a conhecer a Luso Can-Tuna.

CR: Tens uma mensagem para a comunidade.

CG: Só me resta agradecer. Precisamos do amor da comunidade para sobreviver. Espero que a Luso Can-Tuna celebre muitos mais aniversários e que um dia possamos atuar ao vivo na Camões Radio.

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