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Afinal?… Divulgamos a cultura ou divulgamo-nos a nós?

Eu depois de assistir a certas coisas, ver pessoas com determinadas atitudes e um caráter muito baixo… pergunto a mim próprio, onde anda a nossa comunidade? Já vi de tudo, pessoas a quererem o poder para serem reconhecidos, pessoas que não sabem fazer mais nada se não fazer de olheiros, pessoas que fazem de tudo para estar no poder, mesmo depois de se terem demitido, (porque no fundo eles/as não se queriam demitir), pessoas sem educação nenhuma, nem vergonha e com uma lata que não tem fim, etc. Meus caros leitores isto é o que se vê, diariamente, na nossa comunidade portuguesa. Julgam que são os maiores porque ninguém tem coragem de lhes dizer que estão a mais e que se calhar seria melhor retirarem-se do que andarem a ameaçar com a demissão. No fundo, querem é que andem com eles ao colo. Organizam-se e inventam-se eventos/saídas para se ir dar um passeio à custa de outros, envolvem-se sem ideias para terem festinhas de graça, querem ser diretores e gerir sem saber falar do assunto, mas querem lá estar para serem vistos. Meu Deus, meu Deus, como isto anda… Eu depois de algum tempo ausente julguei que certas pessoas tivessem evoluído mais um pouco, mas meus caros leitores tudo isto vai continuar até um dia aparecer alguém e lhes diga: “Chega! Andas enganado e a enganar a juventude. Sai e deixa outras pessoas dar continuação”. É isto que tem que acontecer um dia para se poder dar um salto e recrutar jovens, ou em pouco tempo perdemos a capacidade de continuar com as nossas tradições, tudo o que é ligado à etnografia, gastronomia e artesanato.

Tudo isto vem a propósito da encruzilhada que vivemos na nossa comunidade. Ninguém diz nada, finge-se que está tudo bem, e o que escrevi é a realidade da vida de certos clubes e de alguns senho- res/as que julgam ser donos dos mesmos. Hoje vive-se um momento menos saudável no que toca à ACAPO. Neste momento não faz sentido nenhum existir. Anda um senhor chamado José Eustaquio a pagar do seu bolso uma renda para um espaço/ escritório, ninguém sabe para quê. Não se usa. Para se organizar uma parada por ano e pouco mais? Ele tem sido o pai dos clubes e defende todos com unhas e dentes e de resposta leva, desculpem o termo, porra- da. A adesão cada vez é menor porque os incentivos não são nenhuns, os que se pensava que poderiam tomar conta do leme demonstram uma vontade como de quem vai para a morte. Mas também têm as suas razões para isso, não estou a ver uma possibilidade de se voltar aos anos de oiro com espetáculos de luxo gratuitos. Os empresários estão a abrir os olhos.

Vamos acabar com ACAPO e dar a vol- ta por cima de tudo para que o homem do leme saia pela porta média, sim média por- que a grande já se fechou, e no futuro vem a pequena. A parada pode ser organizada por um grupo privado e com capacidades económicas de assegurar e conseguir verbas. Claro, sem dúvida alguma, sempre com ajuda dos clubes. Organiza-se uma parada cultural e etnográfica e não uma parada comercial e acaba-se com concertos de luxo a custo zero. Quando se decidir trazer artistas será sempre mediante um orçamento e com estudos feitos do que a comunidade pretende ver para que se tenha uma ade- são que suporte as despesas. Porque o que é bom para a organização pode não ser bom para o povo em geral. Tem que se fazer o que os espectadores gostam e não o que nós gostamos, quando estamos numa organização deste tipo.está tudo bem, e o que escrevi é a realidade da vida de certos clubes e de alguns senho- res/as que julgam ser donos dos mesmos. Hoje vive-se um momento menos saudável no que toca à ACAPO. Neste momento não faz sentido nenhum existir. Anda um senhor chamado José Eustaquio a pagar do seu bolso uma renda para um espaço/ escritório, ninguém sabe para quê. Não se usa. Para se organizar uma parada por ano e pouco mais? Ele tem sido o pai dos clubes e defende todos com unhas e dentes e de resposta leva, desculpem o termo, porra- da. A adesão cada vez é menor porque os incentivos não são nenhuns, os que se pensava que poderiam tomar conta do leme demonstram uma vontade como de quem vai para a morte. Mas também têm as suas razões para isso, não estou a ver uma possibilidade de se voltar aos anos de oiro com espetáculos de luxo gratuitos. Os empresários estão a abrir os olhos.

Há dias alguém me perguntava se ACAPO fazia sentido, eu muito rápido e por saber como as coisas andam disse logo que não faz sentido nenhum e se acabarmos com ACA- PO as coisas poderão funcionar muito melhor a nível cultural. Tudo depende da vontade das pessoas, a maior parte critica, mas não apresenta alternativa, não tem ideias e isso é muito mau. Todos temos o direito de opinar/criticar no sentido construtivo, mas temos que apresentar alternativa. Isto vem ao de cima depois de ter conhecimento de um insulto a toda a comunidade que trabalha em prol da divulgação da cultura e dos usos e costumes das nossas regiões, esse insulto vem como resposta de uma carta que ACAPO enviou a propor uma parceria para a organização da semana de Portugal. A resposta foi desastrosa e negativa, colocando a ACAPO numa posição muito má com certas medidas que foram exigidas. Toda a comunidade ficou envolvida, menos os que acham ser intelectuais e desconfiam de tudo e todos. Há um ditado muito antigo – quem muito desconfia não é sério.

A ACAPO, em nome do sr. presidente, José Eustaquio, (dizem que é ex. mas continua a fazer de presidente, se não as coisas paravam rapidamente), tentou um acordo de união para que a semana de Portugal fosse organizada em conjunto com uma outra entidade que organiza um evento numa zona que já foi considerada o centro da comunidade portuguesa, (antiga zona da comunidade portuguesa, ali para os lados da Dundas), mas o tiro saiu pela culatra. Boa intenção por parte da ACAPO, mas muito mal interpretada pelo outro lado (não vou escrever tudo o que se pretendia, nem tão pouco o que se exigiu à ACAPO). Sim al- guns pontos, no meu ponto de vista, foram demasiado longe e, se calhar, não pensa- ram que iam ofender toda a comunidade. Poderiam ter agendado uma reunião e co- locar as coisas à discussão, porque com os pés debaixo da mesa e a conversar tudo se consegue levar a bom porto, mas nunca dar uma resposta como fizeram, tratando tudo e todos como incompetentes. Eu sinto-me ofendido como português, que tanto de- fendo a união e as boas relações no sentido qualitativo. Chegou-se ao ponto de exigir uma verba exagerada para se dar entrada na organização em conjunto, ao ponto de exigir tomar conta de todos os patrocínios que fossem angariados pela ACAPO e ao ponto que todas as despesas da ACAPO teriam de ser aprovadas por suas excelências. Meus senhores, a comunidade que tem vindo a organizar as coisas com transparência, representada pela ACAPO, (sim sabemos que ACAPO atravessa uns momentos menos bons e por isso deve acabar para que o presidente saia pela porta grande), não havia necessidade de enviar uma resposta de forma a, indiretamente, dizerem não e ainda por cima passarem um atestado a todos… será que não haverá capacidade de continuar com a organização em conjunto com o privado e os clubes? E já agora será que os empresários vão apoiar organizações deste tipo que não querem saber da comunidade? Será que não é tempo de acordar e virar a página e mostrar que, afinal, tudo mudou e nós também temos que mudar e fazer as coisas diferentes? Vamos acordar e dar as mãos aos bons, dar um abanão aos fracos e continuar. Aqueles que querem o poleiro à força ficam lá no cantinho deles a abanar o capacete e à espera que chova. Acreditem que não de- morará muito tempo para se unirem ao res- to. Meus caros leitores, já venho a dizer isto há muito tempo, a união faz a força, mas que seja uma união leal, honesta e para levar a cultura em frente.

Quem sabe, sabe, quem não sabe que saia de cima.

Viva a ACAPO a chegar ao fim. Vamos continuar com a organização da parada no dia de Portugal num formato possível e não exagerado.

Viva Portugal e todos os bons Portugueses.

 

Augusto Bandeira

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