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23 DE OUTUBRO DE 2020

Está disponível mais uma edição do Milénio Stadium!

Edição 1507 – 23 de outubro de 2020

 

Milenio Stadium - edição 1507 - 2020-10-23 - artwork

 

Quando pensa em seguros, o que lhe vem à cabeça? Normalmente, a palavra proteção contra qualquer eventualidade. Supostamente, em troca de um pagamento Premium, irá garantir uma compensação numa perda especifica, em caso de danos, doença ou morte. As seguradoras reúnem os riscos dos clientes para tornar os pagamentos mais acessíveis para o cliente.

A questão dos seguros pode invocar sentimentos de medo porque a indústria tem-se tornado tão complexa que a maioria não compreende até onde vai a cobertura da sua apólice. São poucos os que leem as letras pequenas, escritas por alguns dos melhores advogados do mundo, daí a necessidade de existir outro advogado para interpretar a apólice.

Esta semana, o Milénio Stadium analisa o negócio dos seguros e o seu impacto na vida das pessoas. A maioria das pessoas é afetada pelo seguro imobiliário e automóvel e por isso, geralmente, essas apólices não são complicadas, dependendo do número de processos de reivindicações que tenham. A Covid-19 reforçou o foco nas empresas de seguros e na forma como os negócios estão a ser afetados pelas condições implementadas que poderão contribuir para a falência de pequenas e médias empresas. Certos setores de negócio estão a ser afetados com base no serviço que oferecem. Restaurantes, empresas de entretenimento, remoção de neve e outros negócios semelhantes, têm visto aumentos astronómicos no valor das suas apólices ou até a recusa da renovação do seu seguro. Enquanto o Governo encerra determinados negócios devido à pandemia que está a afetar o sustento das pessoas, às seguradoras foi-lhes permitido circular livremente e criar um caminho de destruição nunca antes visto, devido à sua recusa de renovar ou garantir apólices.

Esta semana, as instalações de cuidados de longa duração viram-se perante a possibilidade de terem de fechar as suas portas no próximo ano, porque as empresas de seguros recusam-se a oferecer cobertura contra infeções como a gripe ou Covid. Como é que as seguradoras têm esse poder e porque é que o Governo, que prometeu valores de seguros mais baixos, não nos defende? A mudança drástica e repentina nas atitudes e políticas destas empresas está a causar incerteza e a contribuir para complicar ainda mais o sonho daqueles que pensavam que a livre empresa estava bem e viva no Canadá, apenas para ser controlada pela burocracia governamental e agora pela opressão.

Alguns dirão que a fraude de seguros e o ambiente litigioso são fatores que contribuem para o aumento do valor dos seguros ou para a sua recusa. Embora exista consenso de que a proliferação das empresas de advogados que lidam com lesões corporais tem contribuído para um ambiente cada vez mais litigioso, assemelhando-se às atitudes dos EUA, além disso, parece que a amálgama de empresas de seguros que monopolizam este setor são a principal causa das condições atuais.

Supostamente as empresas de seguros existem para nos proteger, em troca de um determinado pagamento. Estas já não são as organizações amigáveis com as quais podemos contar, como vemos nos anúncios televisivos. Tornaram-se em gigantes sem rosto que estão prontos a recusar-nos proteção. Durante momentos difíceis, as seguradoras puxam-nos o tapete debaixo dos nossos pés, sem compaixão ou perceção do estrago que causam.
Estas atitudes de predador não nos irão ajudar a enfrentar estes tempos incertos de dor enquanto experienciamos a sociedade atual.
Fique bem.

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