“Tenho de dar mérito aos jogadores. Foi um jogo muito complicado, contra uma excelente equipa. A partir dos 20 minutos ficámos com menos um jogador, soubemos sofrer e somos bons a defender num bloco mais baixo. Até aos 20 minutos estava a ser um jogo dividido e tivemos duas oportunidades seguidas. O Braga também, numa distração de Nuno Mendes. Depois, deixou de haver jogo. Havia uma equipa a atacar e outra defender e a tentar sair. Acabámos por fazer o golo e ganhámos”, começou por analisar Ruben Amorim.
Apesar do importante triunfo no Minho, o técnico ainda não assumiu a candidatura à conquista do título, preferindo pensar “jogo a jogo”.
“Perdemos muitos pontos nesta fase. Temos de ter os pés assentes na terra. Temos de trabalhar muito, de recuperar os jogadores, porque jogaram muito tempo a menos um e pensar que o Nacional é mais um jogo em que podemos perder pontos. Se estivermos a três pontos do título seremos candidatos, porque entramos sempre para ganhar. Não podemos andar nesta montanha russa de emoções cabe-me a mim meter discernimento nos jogadores, numa equipa tão jovem. Sei que os adeptos estão nervosos, em sofrimento, mas temos de ter equilíbrio. Mas, não escondo que jogar aqui e ganhar a menos um é um bom sinal”, acrescentou.
Durante o jogo na Pedreira, um agente da polícia entrou no camarote onde estava Ruben Amorim, que este domingo cumpriu mais um jogo de castigo. Questionado sobre o episódio, o treinador justificou a ida do agente com a falta do uso de máscara.
“Foi a máscara. A verdade é que eu tenho de estar com a máscara e foi-me dizer que eu tinha de a colocar. Só que eu esqueci-me… Estava a ver o jogo, e depois começo a parecer um adepto ali, e o agente foi dizer-me para colocar a máscara. Acho que vocês também podem confirmar isso junto da polícia”, concluiu.
O Sporting venceu (1-0), este domingo, o Braga na Pedreira na 29.ª jornada da Liga. Gonçalo Inácio foi expulso e Matheus Nunes marcou o único golo do jogo.
JN
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