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O bando dos cinco

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Parece estar a tornar-se hábito “amealhar” goleadas de mão cheia – desta vez foi o bando composto por Corona, Sérgio Oliveira, Marega e Luis Díaz que aniquilou o Boavista, num sempre intenso dérbi da Invicta.

Depois de uma primeira parte morna, ainda que com algumas oportunidades de parte a parte, o ambiente começou a aquecer no reatamento: aos 47’, depois de uma boa combinação entre Otávio e Corona, o mexicano colocou a bola entre o poste e Léo Jardim, desbloqueando o marcador.

Os axadrezados tentaram responder, e ainda testaram a atenção e reflexos de Marchesín por duas ocasiões, numa única jogada: primeiro, na resposta a um livre de Sauer e depois a negar um golo quase certo a Javi García.

Aos 59’ Sérgio Oliveira ampliou a vantagem portista de livre e, oito minutos mais tarde, com um excelente passe, colocou Marega frente a frente com Leó Jardim – o maliano venceu este duelo, assinando o terceiro golo da noite. Mas não se ficaria por aqui… o bis chegou aos 71’, numa jogada que começou num livre batido por Sérgio Oliveira, passou por Otávio, Corona e finalmente chegou aos pés de Marega, que mais uma vez bateu o guardião boavisteiro.

Foram quatro remates à baliza… que resultaram em quatro golos!

Até ao apito final ainda houve tempo para Luis Díaz saltar do banco e fazer o quinto, já em período de compensação.

Vitória mais comedida para o Benfica que, no Estádio da Luz, venceu o Moreirense por 2-0. Numa partida dominada a 100% pelos encarnados, Rúben Dias, que se mudou para o Manchester City e que envergou a braçadeira de capitão nesta partida, quis despedir-se com um golo apontado aos 20’. Everton bateu o canto e Rúben Dias cabeceou certeiro para o fundo das redes da baliza de Pasinato.

Ainda que com apenas dois remates à baliza de Vlachodimos – Lucas Rodrigues  e Alex Soares, aos 28’ e 30’ -, a equipa de Moreira de Cónegos ainda sonhou com o empate, mas Darwin ligou o turbo, arrancou pela direita e serviu de bandeja o golo a Seferovic, aos 80 minutos.

O Santa Clara segue vitorioso nesta edição da Liga NOS – na deslocação ao terreno do Sporting de Braga, um golo madrugador de Thiago Santana, aos 5’, foi suficiente para que a equipa de Daniel Ramos somasse mais três pontos, ocupando agora o terceiro lugar da tabela classificativa. Já o Braga, que ainda não pontuou, está em 17º.

No Estádio dos Barreiros, o que se viu de bonito teve pouco: assistimos a um verdadeiro anti-jogo por parte do Marítimo, que foi somando (demasiadas) perdas de tempo na segunda parte. No total, foram cerca de 13 minutos “desperdiçados”, sendo que o árbitro da partida apenas deu oito de compensação. Rodrigo Pinho, letal na finalização, apontou os dois golos da formação orientada por Lito Vidigal (34’ e 45’), enquanto que pelo Tondela marcou Pedro Augusto, aos 43’. Nota ainda para a expulsão de Fábio China, aos 41’.

O Farense continua sem conseguir pontuar na Liga – desta vez saiu derrotado na receção ao Nacional. No confronto entre as duas equipas promovidas, foi Brayan Riascos quem ofereceu a vitória à equipa madeirense, com um tento apontado aos 58 minutos. Com quatro pontos, o Nacional ocupa o quarto lugar, enquanto que o Farense ocupa o 18º e último lugar.

Na sua estreia nesta edição da Liga NOS – relembre-se que o embate entre Sporting e Gil Vicente, da primeira jornada, foi adiado devido ao surto de Covid-19 em ambos os clubes -, os leões foram felizes, vencendo fora o Paços de Ferreira, por duas bolas a zero. Ainda que não tenham que “suar” muito para sair vitoriosos da Capital do Móvel, os leões repetiram a fórmula que valeu o triunfo frente ao Aberdeen na semana passada e ainda viram, nos minutos iniciais, um Paços bastante pressionante. No entanto, aos 21’ surge o lance polémico da partida que deixou os pacenses de cabelos em pé: Fábio Veríssimo assinala penálti a favor dos leões por mão de Douglas Tanque e Jovane converte para o 0-1. Os comandados de Pepa bem tentaram reagir, mas sempre sem sucesso. E como quem não marca se arrisca a sofrer… Já na segunda parte, aos 63’, foi Coates quem estabeleceu o 0-2 final: cruzamento de Nuno Mendes, desvio de Feddal e remate certeiro do defesa uruguaio.

Estreia igualmente positiva para o Gil Vicente, que em Barcelos venceu o Portimonense por 1-0. Toda a formação gilista surgiu em campo com o nome “Dito” nas suas camisolas, em homenagem ao antigo diretor desportivo, que faleceu no início do mês de setembro. Depois de uma grande penalidade desperdiçada por Lucas Possignolo aos 36’, foi o Gil Vicente quem chegou ao golo aos 50’, por intermédio de Samuel Lino.

O marcador não saiu do zero no encontro que opôs Rio Ave e Vitória Sport Clube, ainda que, num belo e grande momento de futebol aos 59’, Quaresma fez das suas: depois da ultrapassagem a Amaral com um “túnel”, seguiu-se a “sua” famosa trivela. Só não deu golo porque na baliza estava Kieszek, que respondeu com uma enorme defesa. Um jogo equilibrado que valeu o primeiro ponto conquistado pelo Vitória SC e que colocou os vilacondenses no 11º lugar.

Depois da pesada derrota frente ao Benfica na primeira jornada, o Famalicão estreou-se a vencer no campeonato, batendo o Belenenses por 2-1. Cassierra até colocou a equipa da casa em vantagem aos 42 minutos, mas no segundo tempo os famalicenses apenas precisaram de três minutos para consumar a reviravolta: Riccieli marcou aos 52’ e Valenzuela aos 55’. Com três pontos somados, o Belenenses é 7º e o Famalicão 10º.

Inês BArbosa/MS

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