Futebol

Taça da Liga: Sem surpresas

Revolução do Sporting só vingou com as estrelas

Leões eliminam Mafra (2-0), da Liga 2, e garantem apuramento para a final four da Taça da Liga. Mas o jogo não foi fácil. Sporar e Tabata fizeram os golos.

O Sporting venceu o Mafra (2-0) e garantiu um lugar na final four da Taça da Liga. Um leão radical e com muitas segundas figuras – só Tiago Tomás permaneceu no onze após o jogo com o Paços – mostrou até algumas ideias e movimentações coletivas, no entanto, não foi suficientemente forte para desestabilizar um adversário da Liga 2. Só com a entrada das “feras” – Nuno Mendes, Tabata e João Mário – o conjunto deixou de ser “gatinho” para garantir o apuramento.

O Mafra foi uma equipa organizada, equilibrada, e encarou o adversário de olhos nos olhos. Só caiu depois da chegada das estrelas de Alvalade. Os verde e brancos assumiram a iniciativa e centraram preferencialmente a discussão no meio-campo mafrense. A equipa manteve a ideia de jogo, apresentou algumas combinações habituais, mas não revelou o mesmo entrosamento e perícia nas ligações ofensivas.

Milenio Stadium - Taça da Liga - Sporting

 

Os mafrenses surgiram desinibidos, personalizados e apresentaram uma teia sólida e organizada. Não defenderam com muitas unidades e voltaram ao balneário sem viver um verdadeiro momento de aflição. Um remate intercetado de Sporar, já dentro da área, foi o único percalço.

Plata e Tiago Tomás destacaram-se pela direita, no entanto num registo insuficiente para incomodar verdadeiramente o opositor. Sem resultados evidentes, Rúben Amorim, que viu o jogo na bancada por estar castigado, deu indicações para entrarem as primeiras linhas. Nuno Mendes e Tabata saltaram do banco e o brasileiro esteve perto de inaugurar o marcador.

Com nova energia, o leão aumentou a velocidade, tornou-se mais perigoso e desbloqueou o jogo numa ação de Sporar. Um golo já com João Mário em campo e depois de uma combinação entre Daniel Bragança e Nuno Mendes. Com a nova armada, a equipa apertou o adversário e atingiu a tranquilidade, com um golpe de Bruno Tabata.

Castores complicam mas dragões levam a melhor

Após o nulo ao intervalo, equipa portista melhorou e foi premiada com dois golos. Perto do fim, pacenses reduziram e quase forçaram a ida aos penáltis.

O F. C. Porto apurou-se para a final four da Taça da Liga, ao bater em casa o Paços de Ferreira, por 2-1, num jogo em que, após uma exibição pouco conseguida até ao descanso, foi melhor na segunda parte e justificou a qualificação.

É o quarto apuramento consecutivo dos portistas para a final four de uma prova que o clube nunca venceu, mas em que mais uma vez participará, no mês que vem, certamente com o intuito de quebrar a malapata.

Milenio Stadium - Taça da Liga - Porto

 

Frente a uma equipa que, para a Liga, derrotara o F. C. Porto, na Capital do Móvel, os dragões surgiram com sete mexidas no onze, destacando-se o regresso de Pepe, após mês e meio de paragem, devido a lesão.

É verdade que Luis Díaz, nos instantes iniciais, teve uma boa ocasião para marcar, mas Jordi evitou o golo. Esse lance podia ter dado outro rumo ao encontro, mas, globalmente, os campeões nacionais estiveram abaixo das expectativas na primeira parte, sobretudo com o ataque inoperante.

Sérgio Conceição não estava satisfeito e a troca de Felipe Anderson por Otávio deu outro andamento à equipa portista. O Paços sentiu dificuldades, mas foi sustendo o ímpeto contrário. Contudo, a resistência só durou até 17 minutos do fim. Na sequência de um lançamento, Corona meteu a bola na área, Jordi defendeu de forma incompleta e surgiu o franco-senegalês Sarr a inaugurar o marcador.

O F. C. Porto viveu então a melhor fase do jogo e aproveitou para elevar para 2-0. Nanu cruzou bem e Luis Díaz faturou.

Mas o que parecia ser a sentença na decisão, sofreu um revés. O Paços, num bom remate com o pé esquerdo de Adriano Castanheira que surpreendeu Diogo Costa, reduziu para a margem mínima e forçou o empate. Já nos descontos, Eustáquio rematou ao poste, num lance que podia ter dado a igualdade e obrigado a desempate, na marcação dos penáltis. Mas não foi isso que aconteceu. Passou e bem o F. C. Porto, desforrando-se do desaire com os castores, para a Liga.

Marca dos 11 metros leva águia até à final four

Encarnados empataram já nos minutos finais, graças a um castigo máximo convertido por Pizzi, e apuraram-se para as meias-finais da Taça da Liga no desempate por penaltis.

O Benfica eliminou o V. Guimarães, na Luz, e carimbou o apuramento para a final four. Um triunfo justo, mas sofrido e apenas conseguido no desempate por grandes penalidades (4-1). Aí, a águia, que já havia empatado nos últimos minutos também na marcação de um castigo máximo, foi letal e marcou as quatro necessárias contra apenas uma dos minhotos. André Almeida e Poha falharam pelo Vitória.

Durante os 90 minutos, os encarnados exerceram maior domínio, volume de jogo ofensivo, mas sentiram dificuldade em desequilibrar, especialmente na primeira parte. A ideia de jogo – ataque posicional – sustentada por Jorge Jesus, até pode lá estar, mas é necessária perícia e precisão no passe, numa dinâmica que o conjunto ainda não apresenta. Menos fundamentalista no passe curto na etapa complementar, tornou-se mais perigosa e empatou.

Milenio Stadium - Taça da Liga - Benfica

 

Os vimaranenses foram um conjunto organizado, criaram oportunidades e marcaram num lance com muita nota artística. No entanto, sucumbiram já na fase final – grande penalidade desnecessária de Poha – e não tiveram serenidade nas penalidades.

Os encarnados assumiram a iniciativa, desfrutaram de um ligeiro ascendente, mas sentiram dificuldade em desequilibrar a boa organização vimaranense. Os minhotos, por sua vez, foram letais e ganharam vantagem numa fuga para a vitória de Edwards. A posição deixou o onze de João Henriques moralizado, confortável e até teve nova oportunidade, anulada por Helton Leite.

Jorge Jesus lançou Gilberto, Seferovic e Pizzi nos segundos 45 minutos. A equipa tentou jogar de forma mais simples, com especial incidência nos flancos e a lógica de explorar a maior presença dos avançados na área. Os encarnados tornaram-se mais perigosos, menos agarrados à ideia inicial de jogo e conseguiram o empate graças a Pizzi. A festa veio, depois, da linha dos 11 metros.

Paulinho brilha na vitória do Braga sobre o Estoril

O avançado português Paulinho esteve de pé quente na vitória do Braga sobre o Estoril, por 3-1, no encontro que encerra os quartos de final da Taça da Liga, ao apontar os três golos dos guerreiros.

Aos 13 minutos Crespo fez falta sobre Ricardo Horta, o árbitro Luís Godinho ainda mandou seguir o lance, mas de seguida apontou para a marca de grande penalidade, um lance que foi confirmado pelo VAR. Na conversão do castigo máximo Paulinho permitiu a defesa a Thiago, mas na recarga não perdoou.

Até à pausa, não houve grandes ocasiões de perigo, com o 1-0 a prevalecer.

No segundo tempo, aos 59, Paulinho bisou, após ser servido por Ricardo Esgaio, aumentando a vantagem arsenalista para 2-0.

Milenio Stadium - Taça da Liga - Braga

 

Cinco minutos depois, a formação canarinha reduziu, com um golo de André Franco, num remate de fora da área.

No entanto, a noite era de Paulinho, que aos 79 minutos fez o terceiro golo para o S. C. Braga, num remate dentro da área.

Até ao final o resultado não sofreu mais alterações.

O S. C. Braga junta-se ao F. C. Porto, Benfica e Sporting na Final Four da Taça da Liga, que se realiza de 19 a 23 de janeiro.

JN/MS

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