Desporto

Acabou o jejum!

O jejum intermitente pode até estar na moda, mas os leões prolongaram demasiado este período e deixaram os adeptos esfomeados por poderem gritar “Somos campeões”! Pois bem, essa hora finalmente chegou! O Sporting é o campeão nacional da época 2020/2021! Para voltarmos ao último campeonato conquistado pelos leões temos de recuar a 2002: ano em que, por exemplo, Jorge Sampaio era o Presidente da República de Portugal, Shakira liderava o top de discos mais vendidos no país, o antigo Presidente norte-americano Jimmy Carter venceu o Prémio Nobel da Paz e ainda que Cristiano Ronaldo se estreava no campeonato nacional, ao serviço – imaginem só – do Sporting Clube de Portugal!

A vitória desta jornada, frente ao Boavista, permitiu que a equipa de Rúben Amorim alcançasse o tão desejado título ainda com duas jornadas por disputar – vale destacar que esta foi uma das melhores épocas da turma de Alvalade com, até ao momento, 25 vitórias, sete empates e nenhuma derrota!

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Créditos: DR.

Se por um lado o Sporting não foi a jogo com outra em coisa em mente a não ser a vitória, o Boavista, que está com a sua permanência nesta prova seriamente comprometida, precisava desesperadamente de pontuar. O que se viu foi um Sporting forte, a mostrar ao que vinha: logo aos 4’ Nuno Santos enviou a bola ao poste e poucos minutos depois Paulinho cabeceou e a bola passou muito perto da baliza axadrezada.

Depois de outros lances de perigo, finalmente chegou o golo – e, convenhamos, marcado por um herói algo que improvável: Paulinho.  Após passe rasteiro de Nuno Santos, o ponta de lança abriu o ativo e fez os adeptos – que se juntaram no exterior do estádio – gritarem “golo” mais alto do que nunca!

Adán, como em tantas outras ocasiões durante esta temporada, também foi crucial nas raras investidas axadrezadas, sobretudo à passagem do minuto 40. Os leões acabaram por desperdiçar diversas oportunidades, mas o golo solitário de Paulinho foi o suficiente para, 19 anos depois, voltarem a erguer o troféu.

Nos restantes jogos desta jornada assistimos ao empate a um golo nos embates entre Paços de Ferreira e Marítimo e entre o Gil Vicente e o Braga. No primeiro encontro foram os pacenses os primeiros a marcar, aos 12’, graças a um cabeceamento certeiro de Luiz Carlos. Seria também de cabeça que Joel Tagueu chegaria ao empate, aos 40’.

Em Barcelos, os arsenalistas somaram o quarto jogo sem vencer e assim já não conseguem apanhar o Benfica na tabela classificativa. Ricardo Horta adiantou os Guerreiros do Minho no marcador logo aos 9’, mas os gilistas colocaram tudo de novo em igualdade ainda durante a primeira parte, graças a um tento de Claude Gonçalves, aos 29’.

O F.C.Porto estava obrigado a vencer o Farense para não “oferecer” o título ao Sporting (que só entrou em campo no dia seguinte) e conseguiu-o de forma bastante tranquila e “gorda” no que a golos diz respeito. Aos 20’ os azuis e brancos já tinham uma vantagem de três golos sobre os algarvios: aos 3’, Taremi apontou o primeiro da marca dos onze metros, após braço de Licá na bola, aos 14’ o iraniano isolou Toni Martínez e o espanhol fez, de primeira, o 2-0.

Pouco depois foi a vez de Luis Díaz, também ele assistido por Taremi, bater Beto com um remate em arco. O que já estava mau para o Farense complicou-se ainda mais aos 29’, com a expulsão de Bilel, na sequência de uma entrada dura sobre Manafá.  Já na segunda parte Taremi, imparável, chegou ao bis num remate de pé direito, após um fantástico passe de Otávio.

O 5-0 chegou aos 84’ por intermédio de João Mário e Licá ainda reduziu para os visitantes a dois minutos dos 90’, aproveitando uma falha entre Diogo Leite e Marchesín.

O Moreirense assegurou a permanência na I Liga ao vencer na deslocação ao reduto do Portimonense: os algarvios ainda estiveram em vantagem, depois de Fabrício ter cobrado com êxito uma grande penalidade, aos 20’, mas Ferraresi (44’) e Gonçalo Franco (82’) operaram a reviravolta no marcador e deram o triunfo aos minhotos. O Portimonense segue em 13.º lugar, com 34 pontos.

Já o Moreirense termina esta ronda em igualdade pontual com o Belenenses e Santa Clara (40 pontos) sendo que todos eles venceram os respetivos encontros: os Azuis foram até ao reduto dos beirões vencer por 3-1, enquanto que o Santa Clara recebeu e venceu, com um golo do brasileiro Carlos Carvalho, o Rio Ave. Mario González, aos 2’,  ainda colocou o Tondela em vantagem, mas um bis de Cassierra (20’ e 60’) e um grande penalidade cobrada por Miguel Cardoso (39’), selaram o triunfo do Belenenses.

Os encarnados já se estavam a ver novamente por caminhos apertados quando Pedro Henrique, logo aos 8’ inaugurou o marcador na Choupana, colocando os insulares em vantagem. Mas foi de exatamente oito minutos, já na segunda parte – e já com o Benfica a despertar do “estado de transe” em que esteve na primeira metade do jogo -, que a equipa de Jorge Jesus precisou para resolver a partida, dando a volta ao resultado.

Depois de um tento invalidado aos 50’, Everton cruzou para Seferovic que atirou para a baliza dos madeirenses, mas o esférico desviou em Pedrão, a quem foi atribuído autogolo (78’). Apenas três minutos depois Gonçalo Ramos deu a melhor resposta a um passe de Darwin, voltando a repetir a “receita” aos 86’, bisando e estabelecendo o 3-1 final.

Em Guimarães, Heriberto saltou do banco para marcar, aos 85’, o golo que valeu o triunfo do Famalicão, por 2-1, garantindo a permanência dos famalicenses no principal escalão do futebol português. Este golo desfez o empate que já vinha da primeira parte: depois de Bruno Duarte ter marcado pelos vimaranenses, aos 6’, Kraev fez o 1-1 aos 21’.

Inês Barbosa/MS

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