Comunidade

Mais de 5 mil pessoas passaram pelo Brazilfest

O Earlscourt Park recebeu no passado domingo a 15.ª edição do Brazilfest, um evento que reúne em Toronto todos os anos o melhor da cultura brasileira.

Arilda de Oliveira, produtora e mentora do evento, explicou ao Milénio Stadium que não é fácil organizar um evento com esta dimensão. “Este é um dos nossos melhores anos porque há muita diversidade de produtos brasileiros. Temos 31 barracas com produtos brasileiros. Temos feijoada, pão de queijo, pamonha, churrasco, caldo de cana, coxinhas, pastéis de feira, brigadeiro, bolinho de chuva, açaí, caipirinha, etc. Tentamos trazer um pouquinho de cada uma das regiões do Brasil”, explicou.

A chuva ameaçou a organização do evento, mas ainda assim passaram pelo recinto mais de 5 mil pessoas. “É só você dar uma olhadinha de 360º graus e vai perceber que aqui temos todo o tipo de raça. Coreano, polacos, japonês, colombianos, croatas, norte-americanos. Talvez 60% são brasileiros. A nossa cultura tem esse calor humano, assim criamos pontes”, informou.

Pelo palco passaram vários estilos de música, desde gospel, jazz e hip hop até ritmos mais brasileiros como o maracatu e o sertanejo.

Marcos Pereira foi um dos brasileiros que encontramos no Brazilfest. “Vim cá para matar saudades do meu país e da gastronomia. Vou comer um pastel que é típico do Nordeste. Estou em Toronto há seis meses e acho que é um país bem amigável”, disse.

Augusto Ferreira faz parte do núcleo de amigos de Marcos Pereira e explicou-nos que apesar de ter nascido na China, o avô era português. “Eu gosto de música e de comida brasileira, já provei as coxinhas e estavam muito boas. Também comi brigadeiros, mas são muito doces. Todos os meus amigos brasileiros me falaram neste festival”, contou.

Kleber Rosa é natural de Goiás veio matar saudades da feijoada. “O segredo da feijoada é o tempero e as carnes. O Brazilfest é muito bacana, foi pena ter chovido. Trouxe os meus amigos e vamos ficar por aí”, disse.

Roberta Nascimento é paulista, mas já se sente mais canadiana. “Cada passo que agente dá é um amigo que encontra. O que é ótimo porque no dia-a-dia é uma correria entre o trabalho e a escola. O Brazilfest dá para matar saudades de todo o mundo. O meu coração está no Brasil, mas eu amo o Canadá”, confessou.

Shaf Wahed é natural do Bangladesh, mas já é presença habitual no Brazilfest. “Se vens cá tens que beber caipirinha. É espetacular, não te consigo explicar o sabor, tens de experimentar”, sublinhou.

No próximo ano, Arilda quer trazer o comércio local brasileiro para dentro do recinto. “Alguns dos nossos barraqueiros não são brasileiros, mas têm produtos vinculados com o Brasil. Não tem como fazer um festival deste porte sem ter produtos brasileiros”, defendeu.

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