Comunidade

Canadá desafia comunidade portuguesa a fazer de acordo comercial “um êxito”

Um ministro canadiano lançou um desafio à comunidade portuguesa para que aproveite o acordo de comércio livre UE-Canadá e faça do tratado um “verdadeiro sucesso”.

“Esta é mais uma oportunidade de ouro para a comunidade portuguesa de se juntar, de aumentar o desafio, aproveitar a oportunidade e de fazer deste acordo comercial um verdadeiro sucesso”, disse à agência Lusa o ministro do Comércio Internacional canadiano, François-Philippe Champagne.

O ministro falava no bairro de Davenport, o maior círculo eleitoral no Canadá onde residem portugueses e lusodescendentes, após um encontro com três dezenas de empresários brasileiros também residentes no país da América do Norte.

O governante afirmou pretender que esse sucesso “não seja só em termos nacionais, mas também localmente, no Ontário, em Toronto e em Davenport”, pois “há que aproveitar o momento”.

O acordo de comércio livre entre a União Europeia e o Canadá, CETA, deverá começar a ser aplicado provisoriamente a partir de 21 de setembro.

“Para a comunidade portuguesa, esta é uma boa notícia. Com as taxas de alfandega livres de impostos, os canadianos poderão exportar para Portugal. O comércio está relacionado com as pessoas”, acrescentou François-Philippe Champagne, sublinhando que no Canadá e em Davenport existe “uma grande comunidade portuguesa que é forte e diversa”.

O CETA foi assinado no final de outubro do ano passado e está dividido em 13 capítulos. Bruxelas e Otava avaliaram o impacto anual do acordo em 12 mil milhões de euros para a UE, com 508 milhões de habitantes, e em oito mil milhões de euros para o Canadá, que tem 35 milhões de habitantes.

“O Canadá, a partir do dia 21 de setembro, terá acesso preferencial ao mercado da União Europeia. Nove mil tarifas vão ser reduzidas a zero. Queremos assegurar que as nossas empresas possam exportar para a Europa. Isto está relacionado com preços mais acessíveis e mais escolhas, para assegurar e criar oportunidades para a classe média, nomeadamente os trabalhadores”, declarou.

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