IRAE detecta 14 infracções em restaurantes de hotéis e alojamentos turísticos
A Inspecção Regional das Actividades Económicas (IRAE) levou a cabo um conjunto de acções inspectivas que visaram a fiscalização de espaços de restauração e bebidas incluídos em hotéis e alojamentos turísticos.
Foram realizadas 60 inpecções nas ilhas de São Miguel, Terceira, Faial e Pico, tendo sido detectadas um total de 14 infracções.
“As equipas fiscalizaram os operadores económicos que se encontram inseridos neste ramo de actividade, tendo-se registado um total de 60 acções inspectivas que resultaram na constatação de 14 infracções, associadas a asseio e higiene, inexistência de processos permanentes baseados nos princípios de HACCP e, ainda, a Plano de Controlo Integrado de Roedores”, avança a IRAE, no seu portal online.
Segundo a entidade, “o cumprimento das disposições legais sobre preparação, confecção e venda de géneros alimentícios nos hotéis e espaços similares com restauração e bebidas, em particular nos alojamentos turísticos, tendo em conta a elevada procura que se tem vindo a registar na utilização destes espaços na Região”, foi o objectivo destas acções inspectivas.
Além dos restaurantes localizados em hotéis, também foram inspeccionados empreendimentos turísticos designados como Turismo de Habitação, Turismo em Espaço Rural “onde é obrigatório fornecer o pequeno almoço, bem como o Alojamento Local em que por opção disponibilizam este serviço”.
Nas ilhas de São Miguel, Terceira e Faial, a IRAE realizou também, nos dias 7, 8 e 9 de Agosto, realizaram outras 49 acções inspectivas, desta feita para “verificar o cumprimento das normas a que deve obedecer a comercialização dos bens sujeitos ao regime de comercialização fixadas, como é, por exemplo, o caso do arroz e dos alimentos compostos para animais de exploração”.
“As equipas da IRAE estiveram a fiscalizar o cumprimento legal referido, tendo-se verificado um total de 49 acções inspectivas, que se traduziram em dezasseis autos de notícia, sendo dez referentes a especulação no preço do arroz, cinco a especulação no preço dos alimentos compos- tos para animais de exploração e um para a falta de afixação de preços”, avança a entidade em comunicado publicado no seu portal.
As brigadas desta inspeção económica fiscalizaram ainda, “junto dos operadores económicos que comercializam manuais escolares e outros recursos didático-pedagógicos, o cumprimento da afixação dos preços. Nesta área, a IRAE frisa que “não foram constatadas quaisquer infracções”.
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