Açoriano acusado de pertencer ao Estado Islâmico
O açoriano Fábio Almeida, preso em Espanha em Outubro de 2015 por, alegadamente, pertencer a uma rede que se dedicava a recrutar elementos para o autoproclamado Estado Islâmico, começou a ser julgado ontem pela Audiência Nacional Espanhola, revela a revista Sábado.
O jovem, nascido nos Açores, e mais três detidos na mesma operação, enfrentam penas de 10 anos.
Segundo aquela revista, Fábio Miguel Medeiros de Almeida foi o primeiro português a ser preso por pertencer a uma célula de recrutamento do Estado Islâmico.
Nasceu na ilha Terceira a 9 de Abril de 1985 e aos 11 anos mudou-se com a mãe e os irmãos para França, onde o pai já vivia há cerca de um ano.
A família instalou-se nos arredores de Paris e a adaptação correu bem.
Aos 16 anos, quando preferia passar o tempo com os amigos e a jogar à bola na rua, Fábio decidiu deixar de estudar.
Depois de trabalhar nas obras fez várias coisas, fez alguns biscates e arranjou trabalho num hotel a arrumar os carros dos hóspedes na garagem, conta a Sábado. Perdeu o emprego quando ficou sem carta depois de um acidente e esteve quase três anos no fundo de desemprego.
O português, então com cerca de 25 anos, passava o tempo com os amigos, na maioria árabes. Terá sido em 2011 que se converteu ao Islão.
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