Açores

Açores têm o salário médio mais baixo do país

O salário médio em Portugal, já depois de impostos, aumentou 36 euros no intervalo de um ano.

Se no 2.º trimestre de 2017 estava fixado nos 851 euros, no final de Junho ascendia já a 887 euros.

Os dados foram esta quarta-feira disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e dizem respeito aos trabalhadores por conta de outrem, um universo de 4,1 milhões e que corresponde a 83% da população empregada em Portugal.

A Grande Lisboa é onde se ganha mais em Portugal: 1025 euros, um valor que é ainda maior no sector dos serviços (1030 euros).

Já os Açores surgem como a região com o salário médio mais baixo, 792 euros, em queda face ao ano passado.

O Norte e o Centro viram os salários médios aumentar para 835 euros, subidas de 41 e 31 euros, respectivamente.

Já os algarvios estão a ganhar mais 42 euros, com um salário de 847 euros. No Alentejo, a subida é de 14 euros, para os 825 euros.

A evolução nos salários é conhecida no dia em que o INE revelou que a taxa de desemprego desceu, no 2o trimestre de 2018, para os 6,7%.

Embora o desemprego esteja a cair em todo o País, só o Centro e o Algarve registaram taxas abaixo da média nacional, ambas de 5,3%.

Portugal tem quase 352 mil pessoas registadas nos centros de emprego, menos 110 mil do que no mesmo período de 2017.

Esta condição afecta sobretudo quem tem 45 ou mais anos, com formação até ao 3.º ciclo do ensino básico e que está à procura de novo emprego.

Contudo, são 719 mil aqueles que não têm emprego em Portugal: aqui se contabilizam 175 mil desempregados que apenas fazem algumas horas a tempo parcial, 169 mil inactivos que não estão registados no IEFP mas que estariam disponíveis para trabalhar se surgisse uma oportunidade e 23 mil inactivos que estão à procura de emprego mas, se o encontrarem, estão impossibilitados de trabalhar.

197 mil jovens não estão a trabalhar nem a estudar. Embora tenha descido para 19,4%, a taxa de desemprego jo- vem continua acima da média nacional no segundo trimestre: o mesmo é dizer que um em cada cinco jovens activos até aos 24 anos não encontra trabalho.

Segundo o INE, há ainda a registar mais de 197 mil jovens entre os 15 e os 34 anos que não estão nem a trabalhar nem a estudar.

Os chamados “nem-nem” pesam 8,9% da sua faixa etária.

 

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